A consistência só é uma virtude se nos estiver a ajudar a atingir aquilo que queremos.
Muitas pessoas quando mudam de ideias em relação a uns sapatos ou roupa que compraram, assumem facilmente a sua mudança de opinião dirigindo-se à loja e devolvendo o artigo.
Nestes casos, não sentem que perderam consistência ou que "os outros" os irão julgar como sendo uns "vira-casacas".
Curiosamente, receando estes mesmos (auto?) julgamentos, as mesmas pessoas tendem a agarrar-se indefinidamente a decisões que tomaram - e de que depois se arrependem por se terem revelado "más" decisões e que resultam num impacto negativo nas suas vidas - assumindo que "para a frente é que é o caminho".
Se me enganar numa bifurcação na estrada, volto atrás e sigo o caminho que me levará ao destino que pretendo. Porque não fazê-lo com as minhas outras decisões?
Por vezes a melhor maneira de andar para a frente poderá ser... andar para trás!
Pedro Martins, auditor na area da responsabilidade social, hipnoterapeuta, master practitioner e facilitador de mudança
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