O que funciona, nas empresas?


Muitas das empresas portuguesas e no mundo, estão neste momento a olhar para os seus scorecards e a definir estratégias para o último trimestre de 2011. Projectos e acções que se querem assertivas, pois a margem para erro pode não existir. Uma decisão que se revele pouco eficaz poderá colocar em causa todo um ano de trabalho e sabemos que podemos colocar em causa, também, os anos vindouros.

Assim, em reuniões e nos corredores de cada uma destas organizações as perguntas pairam: O que podemos fazer? O que funcionará? O que fará com que alcancemos os resultados propostos para o ano?
Parto da noção que a força e pertinência das perguntas é mais eficaz que de facto as respostas encontradas. Desta forma podemos promover perguntas melhores ...ou piores nas organizações.
Existe sempre a possibilidade de responsabilizar a conjuntura, a concorrência, os clientes, etc., e todas estas circunstâncias têm a probabilidade de lá estar até ao final do ano. Logo, fazer isto, colocar-se ao que chamamos em efeito não altera nada à nossa volta. Colocar-nos em causa é a melhor opção, e será por exemplo fazer melhores perguntas, tal como esta: "O que é que nós fizemos?"

A noção que cada organização é responsável pelos seus resultados, é uma noção que por vezes magoa e também é aquela que cria mais diferenciação e valor acrescentado à organização.
"O que fizemos para ter este resultado agora?"

Através desta pergunta poderá encontrar as mais variadas respostas. A menos interessante será "Tudo!". Com um pequeno trabalho de benchmarking, tenho a certeza que descobrirá outras empresas e organizações, a fazerem coisas que a sua empresa não pensou, não fez. Sim, pode ter sido uma opção e se continuar a procurar, poderá encontrar uma que seria mesmo ideal ter aplicado na sua! O facto de não o ter feito significa que o seu resultado é o fracasso? Não, se escolher fazer melhor agora.

O pressuposto exaltado pela programação neurolinguística ”Não existe fracasso, apenas feedback“ desenvolve a noção de desenvolvimento, de melhoria. Só será feedback se a informação do passado lhe servir para melhorar o seu futuro, caso contrário será sim uma falha no percurso.

Tem quase três meses para possibilitar à sua empresa obter os objectivos definidos. Assim, aproveite para desenvolver ou recuperar esta noção de melhoria, de feedback. Pergunte-se o que fez e o que não resultou como esperava e liste o que não esteve lá: o resultado final; falhas técnicas; recursos humanos; logística, etc. Nessa lista, provavelmente, está o que terá que acrescentar ou garantir que acontece nos projectos futuros para que cada mais os seus resultados estejam presentes e de forma recorrente.
Entregue à sua empresa a oportunidade de aprender e melhorar. Pratique o feedback!

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Como faz para VIBRAR?


Muitas vezes vejo ou ouço falar de pessoas que não estão motivadas, lhes falta a energia (que é precisa), não estão com boa vibração.

Ao ler este texto talvez lembre alguém que conhece… Mas qual é a vibração certa? Aquela que a liderança tem expectativa de ver? A vibração que a pessoa sente ao ajudá-la a concretizar a tarefa? E o que poderá levar alguém a não disponibilizar essa vibração e energia na execução da tarefa?

Recordo uma vez ter visto um rapaz às cavalitas do pai a ver uma dramatização medieval e… como aquele vibrava! Com dentes e punhos cerrados nalguns momentos, com olhos bem abertos noutros, com risos e sorrisos, com uma energia, satisfação e motivação que raras vezes vejo alguém ter a fazer algo. Tal como propõe a PNL, acredito que tal derivava do pensamento e forma como ele usava o corpo.

Importa então encontrar o mindset e uma postura que permitam um estado interno potenciador. A proposta que lhe faço é:

Em vez de vacilar quanto ao que quer, na decisão, na acção, na atitude, passe a Ver claramente dentro de si o que deseja que aconteça.

Em vez de permitir um “infectar” do ambiente em seu redor, Interesse-se sobre o que está à sua volta, informe-se, observe bem como acontece.

Em vez de consentir um bloquear de objectivos, de alternativas, Balize muito bem o que quer, escrevendo e visualizando como vai ser quando alcançar o que quer.

Em vez de entrar em estados de stress consigo ou com outros, Ria, promova diversão em vários momentos, procure novas perspectivas sobre o mesmo assunto, afecte positivamente o contexto ao longo do caminho para o objectivo.

Em vez de se afunilar a visão do que pode vir a ser, Agradeça por aquilo que já se tem ou se fez, pelos resultados existentes (os maus permitir-lhe-ão descobrir o que pode melhorar), enquanto age para obter melhor.

Em vez de se cair num recordar saudosista do que já foi ou aconteceu de bom, ou do tipo de pensamentos “se tivesse feito da outra forma…”, “se tivesse dito aquilo naquele dia…”, Refina o processo, reoriente a atenção e a acção ao longo do caminho para o objectivo.

Faça VIBRAR e ajude outros a VIBRAR. Após ver o que obtém, veja o que pode melhorar ou fazer diferente na forma como fez.

João Ricardo Pombeiro, coach, formador da LIFE Training na área comportamental

Arte de se liderar ... a si próprio!


Há muitos anos que um dos temas de eleição da formação para executivos é a liderança.

Progressivamente, o interesse pela temática foi-se alargando a muitas outras pessoas, proliferando os cursos, teorias, abordagens e literatura sobre a nobre arte de liderar.

Neste artigo, gostaria de lhe apresentar uma visão mais intimista e poderosa da liderança, mostrando-lhe um caminho baseado na auto-liderança. Chamo-lhe neuroliderança, com a intenção de colocar o foco do leitor no seu próprio sistema neurológico, ou seja, em si mesmo! Numa abordagem mais superficial da liderança, podemos discutir estratégias de comunicação, táticas de intervenção, processos de tomada de decisão, técnicas de gestão. Quando aumentamos a profundidade da análise, acederemos a uma galeria de estados emocionais, utilização da fisiologia, padrões de pensamento, filtros mentais, etc. E é precisamente aqui, acredito eu, que começa a mais apaixonante aventura de cada um na descoberta do seu próprio processo de liderança.

Em pleno século XXI, encontro ainda muitas pessoas que têm dificuldade em descrever com exatidão os seus relacionamentos (incluindo os profissionais) e em desenhar estratégias de sucesso para melhorarem os seus resultados. Por vezes procuram no exterior a resposta para as suas interrogações, buscando nos gurus e escolas de pensamento de gestão as fórmulas secretas para se imporem como líderes. Quando começam, por oposição, a explorar o seu interior descobrem que podem aprender a gerar e gerir os estados emocionais que lhes vão permitir tornarem-se eficientes líderes de si próprios e assim, pela via do exemplo e inspiração, também influentes líderes dos contextos em que se movimentam.

Se esta abordagem lhe está a parecer, caro leitor, sobretudo abstrata… então está cem por cento correto. É que as respostas à pergunta "o que devo fazer para me tornar um excelente líder" vão depender da especificidade do contexto. Agora a resposta à pergunta "como me posso tornar um líder excelente", essa está totalmente ligada à gestão do seu sistema, à capacidade de gerar pensamentos e de usar o seu corpo de forma positiva para gerar emoções poderosas. Bem-vindo ao mundo da neuroliderança, em que aprenderá também a fazer isto dentro do contexto da gestão de equipas e do desenvolvimento das organizações. Melhores pessoas, melhores organizações, melhores resultados são o objetivo desta abordagem.

Usando os mais recentes estudos na área de comportamento, o desenvolvimento da neuroliderança vai provavelmente permitir-lhe perceber os seus próprios processos de decisão, melhorar a comunicação e usar mais eficazmente os seus próprios recursos. Pessoalmente, acompanhei já milhares de pessoas na adoção de alguns destes princípios nas suas vidas pessoais e profissionais, pelo que sou um natural adepto desta poderosa abordagem que parte do individuo para a sociedade, do líder para a equipa. Independentemente da sua função e papel social, torne-se um líder, utilizando eficazmente os seus recursos para se tornar na melhor versão de si próprio. Torne-se um neurolíder! Até onde acha que pode chegar? Qual o máximo impacto positivo que acredita poder ter?

Para o fazer vai ter que aprender a definir com clareza os seus objetivos e intenções, apurar a capacidade de observação e manifestar flexibilidade comportamental. Quem ganha com isto? O leitor, para começar. E também os coletivos de que faz parte e que beneficiam da existência de comportamentos adequados de liderança pessoal: a família, a equipa, a empresa. Consegue imaginar como será uma nação em que abundam os exemplos de líderes esclarecidos, comprometidos e eficientes? Eu consigo e vibro com a ideia!


Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training

Artigo previamente publicado no Jornal de Negócios

Serviços LIFE inovadores para empresas ainda em 2011

A LIFE Training continua a criar impacto no mercado da formação. Lançou agora uma campanha de novos serviços direccionados a empresas. Com a máxima “Inspirando decisões apaixonadas”, inspira lideres a focarem-se no essencial, ajuda a reforçar laços dentro das equipas e envolve participantes na ideia do poder pessoal e da auto-motivação, agora com programas que representam uma lufada de ar fresco no segmento a que se dedica.

Constituiu programas de Team building que envolvem agentes secretos, “filmes” e estrelas de cinema ou os “jogos” da vida profissional. As palestras, especialmente conduzidas por Pedro Vieira, mostram de forma simples e prática aos participantes como se motivar, como liderar e se auto-liderar ou ainda como alcançar resultados com o modelo da Programação Neuro Linguística.

“LIFE Energy” ou Energia para a vida na empresa é também outro serviço disponibilizado. O espectáculo aliado à palestra abarca os temas fulcrais definidos para o encontro e permite aos participantes apreender conteúdos com muita diversão. O conceito, importado do projecto de contribuição LIFE Energy - que reuniu no passado mês de Abril 2500 pessoas no Coliseu e cuja receita reverteu para a AMI -, é agora disponibilizado nas empresas.

Com algumas das maiores empresas portuguesas a fazer parte da sua carteira de clientes, a LIFE Training inspira e auto inspira-se a continuar na vanguarda, criando e apostando naquilo em que acredita: em ser e fazer mais e melhor. Desta forma, apoia os seus clientes a chegar onde quiserem, sempre apostando no grande pilar das empresas: as Pessoas.


Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training

WEBINAR Gratuito Neuroestratégias 2011: dicas práticas de PNL para gerar melhores resultados!

A LIFE Training vai ministrar o seu 1º webinar sobre PNL, dia 12 de Setembro, às 21h!
Inscreva-se, asssegurando o seu lugar (os lugares são limitados) através deste link:
https://www3.gotomeeting.com/register/900557470

Descrição:
O mundo muda, as circunstâncias alteram-se... Como lidar com tudo isto? Como gerir emoções e gerar resultados?

Formador: Pedro Vieira (Trainer de Programação Neuro Linguística, autor e palestrante) vai mostrar-lhe de forma rápida como usar dicas práticas de PNL para levar a sua vida para o próximo nível. Para usufruir deste webinar de 60 minutos, totalmente gratuito, só precisa de... se inscrever agora!

Tema: Neuroestratégias 2011: Dicas práticas de PNL para gerar melhores resultados!
Data: Segunda-feira, 12 Setembro, 2011
Hora: 21:00 - 22:00 BST

Depois de se registar, vai receber um email de confirmação com a informação sobre como aceder ao Webinar (um email em inglês).

Requisitos
Computador PC
Sistemas compatíveis: Windows® 7, Vista, XP ou 2003 Server
Ou
Macintosh®
Sistema: Mac OS® X 10.5 ou mais recente

Os lugares são limitados.
Reserve o seu lugar no Webinar agora, clicando aqui:
https://www3.gotomeeting.com/register/900557470


Qualquer questão, envie email para beatriz.costa@lifetraining.com.pt

Até breve!

Luta "contra"... ou a favor?

Um destes dias o bastonário da ordem dos médicos propôs um imposto sobre os alimentos que supostamente, na opinião dos médicos, são nocivos a saúde.

Seguindo apenas a estrutura deste pensamento o bastonário está a fazer algo que muitas vezes observo noutras “lutas contra” tais como o tabaco, o álcool ou até as touradas. Ele foca-se no que não quer e castiga quem o quer.

Acredito que se a estrutura fosse diferente, como focar-se no que quer, promover o propósito, definir objectivos e planificar planos de acção, os resultados seriam mais eficientes e mesmo mais eficazes. Neste caso, o bastonário explicaria a vantagens de comer melhor, quais os objectivos a atingir com esta melhoria na alimentação e quais as ideias, como fazer, acções que poderiam ser promovidas. Penso por exemplo em aulas de nutrição, opções vegetarianas ou mesmo alteração dos menus vigentes nas nossas escolas habituando assim os miúdos a comer melhor.

Tenho alguma dificuldade em ligar-me a movimentos que têm como estrutura de pensamento a “luta contra” em vez de escolherem a promoção do que realmente querem e manifestarem as suas ideias nessa mesma promoção.
A nossa atenção está normalmente naquilo em que estamos focados.

Em que queremos estar focados?
Na luta contra o alcoolismo e fast food ou na promoção da alimentação racional?
Na luta contra as touradas ou na promoção da defesa dos animais?
NA luta contra o cancro ou na promoção da investigação e rastreio precoce do cancro?
NA luta contra o tabaco ou na promoção de respirar um ar de qualidade?

Estou convencido que a qualidade da nossa vida está ligada à qualidade das nossas perguntas e do foco na emoção que queremos sentir quando as formulamos.



Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Comunicação: mude as suas palavras, mude a sua vida

Muito se tem escrito, estudado, questionado: Afinal, qual a importância das palavras? São apenas sons estruturados a que damos determinados significados? Estão "hard-wired" no nosso cérebro? Têm significado pessoal ou social?

Gostava que por uns instantes, imaginasse o seguinte:
Uma palavra é uma espécie de "password" para uma determinada zona do cérebro. De acordo com a palavra que diz, ouve ou pensa, o seu cérebro abre essa zona do cérebro. Lá dentro tem acesso, através de poderosos algoritmos, a toda a informação relacionada com essa palavra. De acordo com o contexto e com o valor emocional de cada uma das potenciais opções, escolhe o que trazer de volta antes de fechar essa zona e passar à seguinte.

Se alguém falar com um tom irónico, o seu cérebro tenderá a selecionar significados de acordo com esse contexto.
Se alguém usar o nome de uma pessoa que ame, apesar do contexto não ser ligado a essa pessoa, poderá ter uma lembrança súbita dessa pessoa (pelo valor emocional elevado).

Este fenómeno faz com que as palavras tenham um poder enorme. Com as suas palavras dirige momentaneamente o seu sistema e o dos outros. Há quem perceba isto e dedique anos da sua vida a aprimorar a forma como fala e escreve, para que possa obter máximo poder influenciador. Há quem não perceba isto e fale e escreva de forma menos intencional ("mais pura e menos filtrada" poderia alguém dizer; "menos responsável e eficiente", acrescentaria eu!)

Em algumas palestras faço uma pequena brincadeira dizendo que às vezes, "em vez de falarmos sobre o que queremos e não falarmos sobre o que não queremos, falamos sobre o que não queremos e não falamos sobre o que queremos".

Aquilo sobre que quero falar é sobre a sua comunicação e sobre como pode melhorar TODOS os seus resultados, aprendendo umas simples dezenas de técnicas e truques linguísticos que o/a ajudarão a ser mais consistente, eficiente e intencional. Acredito de tal forma nisto, por ter assistido a tantos "milagres" de transformação com base na alteração das palavras, que estou disposto a afirmar que ...se mudar as suas palavras, muda a sua vida!

Saudações neuroestratégicas!

PS. Em breve lanço novidades sobre uma forma simples e acessível de aprender estas técnicas. Fique atento/a!

Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training

*Artigo previamente disponibilizado no blogue de Pedro Vieira

Mestres na arte de viver

“Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se a trabalhar ou a divertir-se. Ele acredita que está sempre a fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.
Domenico de Masi, em "O Ócio Criativo"

No conforto do meu sofá, aproveitando alguns dos dias intermitentemente cinzentos, (o que é bom porque queria escrever este artigo), a questão que me assolou em vários momentos das minhas férias foi: Será que as pessoas se divertem nas férias, neste período marcado em agenda, supostamente para tal? Ou será que algumas destas pessoas se divertem muito durante o ano, e este é apenas um momento para estar com a família e amigos, e claro dar continuidade à diversão?

Monica Aiub, filosofa Brasileira e especializada em Filosofia Clínica. Apresenta, através da sua experiência com milhares de pessoas, a noção que estão pelo menos dois "relógios" presentes no nosso dia-a-dia:
O Relógio Moral, que numa sociedade capitalista mede o tempo pelo que conseguimos produzir em cada momento, a noção de tempos e métodos, a medição da execução de tarefas para atingir a produtividade máxima. O trabalho para muitas pessoas é avaliado através da contagem de quantos relatórios escreve, quantos clientes atende ou visita, quantos € traz para a empresa.

O Relógio Interno controla o que fizemos ou não fizemos. Este “relógio” dá-nos internamente a sensação que devíamos ter tido determinado código de conduta. Por exemplo, aquela sensação de quem está de férias e, de repente, anseia voltar a ter coisas para se ocupar. Só que este “ocupar-se” deve dar a noção de utilidade e a diversão “ainda” não é útil enquanto sensação interna, segundo crenças socialmente aceites como correctas.

E, afinal, a diversão é útil em algum momento? Pois, talvez a questão seja mesmo essa: até que ponto a diversão é útil, produz resultados e até altera resultados? Ou o grande segredo está em controlar, contar, medir?

Cada vez mais são os autores que acreditam na diversão como escolha de estados emocionais potenciadores. Fisiologicamente, já um simples sorriso é altamente diferenciador para aqueles que buscam mais e melhores resultados.

Maci, sociólogo Italiano, defende o ócio criativo como forma de romper com a dissociação existente entre trabalho, lazer, conhecimento, realização. “É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc.”

Desta forma, existem mesmo pessoas que dedicam os seus dias a fazer com que eles sejam equilibrados, sejam interessantes e além disso produzam resultados. Tudo isto alcançado através do treino do ócio criativo. Onde encontramos espaço para executar tarefas e para sentir emoções, vivenciando-as. Quando vivemos cada momento, sentindo com entusiasmo, a produção de qualquer coisa (até pode ser o relatório para o chefe) vai mais provavelmente ter um valor acrescentado. Porque assim facilmente surge uma nova ideia, um input diferenciador, original.

Assim, aproveite os períodos de vida para se divertir, para treinar o riso (rindo muito) para que os próximos meses sejam mais equilibrados e leve destas férias, além das boas recordações, uma grande aprendizagem… ser um ocioso criativo!

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

O estranho Síndrome "Quero Muito Regressar Ao Trabalho"

Quais dos seguintes comentários lhe são mais familiares nesta época?
"As férias foram óptimas mas o que é bom acaba depressa, agora ter que voltar ao trabalho é que custa."
"Estou mesmo a precisar de descansar, ainda não tive férias, já nem consigo trabalhar direito."
"As minhas férias foram espectaculares e estou mortinho por voltar a trabalhar, sofro do síndrome ‘Quero Muito Regressar ao Trabalho’."

Esta 3ª opção quase parece uma utopia, um pensamento incongruente para quem regressa de férias, e apesar de há uns tempos atrás ter lido um artigo num Jornal que dizia: "Todas as pessoas sofrem de síndrome pós férias", prefiro acreditar que o impacto de volta das férias também pode ser positivo!

Deixo aqui algumas dicas para usar as férias positivamente no regresso ao trabalho:

Avalie o seu nível de satisfação no trabalho.
O nível de satisfação, realização pessoal e gratificação no trabalho tem um forte impacto no regresso de férias. Estudos nesta área demonstram que pessoas que exercem actividades não desejadas, têm mais dificuldade em regressar ao trabalho após férias.

• Mantenha rotinas saudáveis de convívio e lazer.
A maior parte das pessoas "vinga-se" nas férias e nos fins-de-semana (daí o síndrome de domingo à noite) fazendo aquilo que diariamente não faz: altera hábitos de sono, opta por excessos, tem actividades lúdicas e de lazer pontuais. Quanto maior for a discrepância entre o que faz quando está de férias e quando está a trabalhar, maior será o impacto negativo no regresso ao trabalho. Quando regressar de férias lembre-se de manter alguns destes hábitos e fazer adaptações progressivas. Dê algum espaço de tempo entre o regresso de férias e o retorno ao trabalho para encontrar equilíbrio.

• Invista os seus pensamentos e energia no que lhe dá mais prazer e o motiva
A maioria das pessoas após as férias vêm revigorada e com boas energias. Quando regressa começa a pensar nos desafios e nos problemas e no que não gosta e tem que fazer. Tudo isso cria impacto negativo no seu estado emocional. Imagine que pega na sua energia e pergunta antes: Como posso usar este estado positivo pós férias para tornar o meu regresso ao trabalho diferenciador? O que posso fazer para continuar a sentir-me bem?

• Utilize a sua aprazível fisiologia de pós férias para criar impacto
Quase que podemos dizer que existe uma imagem pós férias, as pessoas parece que ficam mais “bonitas”, revigoradas, sorridentes. Aproveite essa imagem e mantenha-a o máximo de tempo possível. Pode ser muito motivador ouvir que estamos com um óptimo aspecto e que as férias nos fizeram bem. E sorria, ao fim ao cabo teve umas merecidas férias!

E como diz Einstein, "tudo é relativo" e voltar de férias nem é bom nem é mau, tudo vai depender da forma como encara isso e de como utiliza a sua nova energia pós férias para abraçar o seu dia dia com inspiração.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Colocas "magia" na tua prática desportiva?

Enquanto desportista, é óptimo verificar que cada vez mais a prática desportiva é algo que se está a enraizar no dia-a-dia das pessoas. Seja esta andar ao ar livre, andar de bicicleta, correr, frequentar ginásio...

Observo, hoje em dia no desporto (de alto rendimento ou amador), a importância da inclusão do treino mental coordenado no treino físico das pessoas e/ou dos atletas. Está ao alcance da maioria das pessoas e algumas já usufruem amplamente desta escolha, coordenando muito bem ambos os treinos.
Tenho tido a oportunidade de conviver e treinar com bastantes atletas amadores e alguns de alto rendimento. E constato que o 'Coaching Desportivo' é importante - poderei afirmar quase de senso comum -, e a utilização de ferramentas da Programação Neuro linguística são, no meu ponto de vista, muito úteis quanto à evolução física, na qualidade principal da melhoria dos estados interno, anímico, psíquico.

Desde o desbloqueio de crenças limitadoras, ao alívio de stress competitivo, passando pelo aumento de performance e concentração (em treino e em provas) e até mesmo na aceleração da recuperação de lesões são apenas alguns dos momentos de vi acontecer.
Estou certo, que tal como nos treinos físicos, a congruência e consistência da "neuroestratégia" adaptada a cada individuo/atleta pode ser devidamente acompanhada e treinada rumo a um maior rendimento pessoal.

Se para um atleta amador o prazer de correr é o centro de acção, este pode ser potenciado a níveis incríveis; num atleta de alto rendimento, alguns dos processos podem ser a diferença entre ser campeão ou ser apenas mais um excelente atleta – neste caso, o foco no caminho para a excelência é onde acontece a "magia".
Como li certa vez, "a excelência não é um objectivo, é o caminho..." e se este for mais divertido, mais cativante, mais inspirador, mais "mágico"... porque não começar agora?

Alexandre Caramez, Maratonista e Practitioner PNL LT/ITA

Férias todo o ano

"Finalmente chegaram as férias!"
Nesta altura do ano esta expressão é dita por pessoas de todo o mundo que largam os seus empregos por uns dias e desfrutam de atividades diferentes, e experiências diferentes em locais diferentes dos habituais. Quando regressam ao trabalho, muitas vezes sentem-se mais energizadas e prontas para lidar com os desafios do dia-a-dia. A questão é que este "estado de graça" tende a durar pouco e muito em breve se pensa e sonha novamente com aquelas duas semanas a viajar pela Europa ou sentado à "sombra da bananeira".

Os profissionais de maior sucesso que conheço tem uma outra forma de encarar a realidade laboral e de lazer que lhes permite altos níveis de concentração, foco e performance ao longo do ano, mantendo tambem a diversão e excitação. Deixo-vos algumas dicas que recolhi ao ajudar estas pessoas a obterem melhores resultados e que podem ser aplicadas à generalidade das profissões.

1. Tenha paixão pelo seu trabalho.
Se está numa profissão/emprego que desgosta, então é bem mais difícil ter energia e obter altos resultados. Se não pode/quer mudar de profissão para algo que seja mesmo o que o inspira e motiva, encontre algo dentro deste emprego que o apaixone. Pode ser o contacto com outras pessoas ou a paz de estar mais isolado, pode ser s desafios constantes ou a certeza das mesmas rotinas, pode ser a equipa com quem atinge vitórias ou as aprendizagens que retira dos conflitos que enfrenta, etc. Encontre algo que o leve a sorrir quando pensa no trabalho e a energia crescerá dentro de si.

2. Use bem o tempo fora do trabalho.
Em vez de se entregar aos prazeres da televisão quando chega a casa, experimente variar as atividades. Desporto, passear depois jantar, brincar com os miúdos, ajudar-los a fazer os trabalhos, ler um livro, etc., são apenas alguns exemplos que mediante as disponibilidades horárias e físicas podem ajudar a quebrar as rotinas e adicionar energia aos dias.

3. Mime-se.
Todos os meses faça algo por si ou caso possua um, pelo relacionamento conjugal. Uma massagem, um fim de semana fora, um jantar num local diferente, um passeio mais prolongado... Crie estas experiências que ajudarão a mostrar a si mesmo que há tempo para tudo, especialmente para se premiar. Estes mimos funcionam muitas vezes como ótimos retemperadores da nossa energia. E nunca se sabe o que pode acontecer quando usufruímos de novas experiências!

4. Estimule-se mentalmente.
Aprender e crescer são características essenciais da nossa natureza para aumentarmos a nossa satisfação global enquanto seres humanos. Aprenda novas línguas, leia livros de matérias que se interesse, aumente a sua cultura geral e verá que essa energia se traduzirá em melhores performances mentais …também no trabalho.

É tão simples incluirmos algumas destas dicas no nosso dia como queixarmo-nos que não temos tempo para isso. Qual a sua escolha?


Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

Opção A ou B?


Uma das questões determinantes para o sucesso de uma liderança é a capacidade do líder conseguir reunir esforços e vontades em torno de um objetivo comum. Isto é tão fundamental que, arrisco dizer, muitas vezes só se é um verdadeiro líder se o conseguirmos fazer. Esta questão tem o reverso da medalha pois seguir outros é também liderança…

Numa organização social/política/empresarial/civil ocidental, nos dias de hoje, é normal que uma decisão ou opção seja discutida e avaliada antes de ser tomada ou implementada. Nesse momento de avaliação, de uma forma mais ou menos democrática, diversos intervenientes têm uma palavra ou opinião a expressar. Após algum tempo de escuta e ponderação, uma decisão é tomada.

Este é um momento fundamental em qualquer empresa e um teste à liderança, pois muitas vezes acontece que, aqueles que tinham uma opinião diferente ao que foi decidido, mantêm essa mesma convicção. Se o líder não está atento a esta situação, o resultado típico na mente destes colaboradores é: “Se foi decidido A e eu acredito que era melhor B, apesar de ser obrigado ou forçado a fazer B, eu não acredito que possa resultar e por isso vou-me esforçar menos”. É por este motivo que se assiste a comportamentos de algumas pessoas que consciente ou inconscientemente sabotam os seus próprios resultados exclusivamente para provarem que tinham razão.

O trabalho do líder neste caso é certificar-se que todos estão verdadeiramente dentro do barco. Que depois de se ter decidido A, todos defendem A e se esforçam para que resulte. Só assim é que conseguimos mesmo testar A, B ou qualquer outra opção ao máximo. É importante por isso certificarmo-nos que todos compreendem a importância de seguirem esta estratégia, sabendo o que ganham se o fizerem e o que perdem se tal não acontecer.
O reverso da medalha é que liderança também é seguir e seguir bem. Um líder de si próprio também é o que consegue seguir uma decisão e aplicar-se ao máximo na busca do seu sucesso, mesmo que essa seja diferente da sua opinião. Ele sabe que só assim está a ser fiel ao seu valor de liderar pelo exemplo (entre colegas) e que só assim pode esperar que outros façam o mesmo numa situação inversa, quando chegar a sua vez de liderar processos e pessoas.

Ao sabermos liderar e seguir, garantimos que no final do processo existe uma certeza que tudo foi feito com o máximo de empenho e congruência.

Ricardo Peixe, coach, criador do método Vencer GT, formador da LIFE Training na área comportamental


Artigo previamente publicado na plataforma Dinheiro Vivo

Comportamento Não-verbal: Decifrar sinais ou ler pistas?


Já lhe aconteceu sentir que os outros não estavam a dar atenção à sua mensagem? Ou pensar que estariam a discordar, mesmo sem que o verbalizassem? Ou que a resposta obtida foi diferente do que queria? Muitas vezes, tal pode suceder por estarmos a ler inconscientemente sinais não-verbais em quem temos à frente.


Os gestos, a postura, as expressões faciais, componentes não-verbais, como nos mostra Albert Mehrabian e outros investigadores, têm maior peso no impato que produzimos, como emissores, na percepção dos interlocutores sobre a atitude associada à mensagem transmitida.

Tenho ouvido algumas pessoas dizer: “É impossível estar a toda a hora com atenção a tudo o que está a acontecer à minha frente! Deve ser bem frustrante esse líder estar sempre a pensar no que esta pessoa mostrou com o sobrolho ou na outra que fez um gesto naquele momento.”. Ao que provavelmente lhe responderia: “Isso talvez fosse tentar decifrar todos os sinais per si e compor uma manta de retalhos que não combinam entre si.”.

O que lhe proponho é juntar pistas na comunicação não-verbal da outra pessoa, aproveitando padrões de comportamento quando fizer sentido, que ajudem a ler a forma de ver a realidade que ela usa para “ler” o contexto e se comportar.
Para isso, sugiro treinar, simplesmente, o “estar com atenção”. Começando por exemplo a observar à distância o não-verbal de alguém a conversar em cafés ou centros comerciais, e perguntar: “O que pode significar aquele sinal? E que pode significar mais?”.

Pode juntar esse exercício à informação sobre padrões de comportamento não-verbal em livros e mesmo assim será contraproducente pensar que já sabe o motivo por trás deste ou daquele sinal não-verbal. Pois padrões são isso mesmo: padrões. Aplicam-se à maioria. Não exactamente a todos.

Quando comunicamos, pode ser mais interessante utilizar a técnica VEEP: Ver “Com olhos de ver”, em vez de meramente olhar o que acontece à volta; Escutar realmente o que é dito, em vez de só ouvir e imaginar o que outro poderia querer dizer; Explorar discurso e Perguntar sobre palavras do interlocutor que foram acompanhadas de sinal não-verbal incomum, em vez de “alucinar” sobremotivos, opiniões ou sinais faciais.
Querendo atingir melhores resultados na comunicação, experimente fazer VEEP. Comece discretamente com amigos ou familiares. Veja o resultado que obtém. Está mais perto do que quer? Ótimo! Está ainda um pouco aquém? Seja flexível. Será que pode melhorar algo ou fazer diferente na forma como fez?

João Ricardo Pombeiro, coach, formador da LIFE Training na área comportamental



Artigo previamente publicado na plataforma Dinheiro Vivo

Coaching no local de trabalho


Será que a introdução de um processo de Coaching nas organizações pode ser diferenciadora nos seus resultados?

Numa organização que utiliza esta ferramenta, mais do que querer entender o porquê dos resultados, visa-se entender o como se chegou ao resultado e o que se pode fazer diferente para o potencializar.

O processo de Coaching consiste numa estrutura simples que permite ajudar os outros (e as organizações como um todo), a diagnosticar o seu estado actual e analisar com consciência os resultados do presente. Por outro lado, ajuda a diagnosticar e definir objectivos específicos, ou seja, o estado desejado. Sabendo onde se está e para onde se quer ir, o foco passa a incidir no aumento do leque de escolhas para lidar com o percurso e ultrapassar os eventuais desafios. No fundo, o grande foco do Coaching é ajudar as pessoas a atingir os seus resultados.

Principais passos e benéficos do Coaching no local de trabalho:
• Define o mapa-mundo da organização – diagnóstico do nível de satisfação com as diferentes áreas organizacionais: ao nível físico (instalações, ergonomia, níveis de energia dos colaboradores), emocional (motivação, liderança, gestão de conflitos relacionais), mental (definição de objectivos, formação, aprendizagens), financeiro (lucros, vencimentos) e espiritual (missão, visão, valores).

• Orienta para o centro do alvo – sendo o alvo os resultados organizacionais é deveras importante que na organização todos “atirem” para o mesmo “ponto” no alvo. Ajudar a definir objectivos a nível individual permite alinhar o sentido da “seta”.

• Alimenta estados de recursos potencializadores - No trabalho que tenho desenvolvido enquanto coach em empresas, é muitas vezes referida a desmotivação como um entrave ao progresso. Através do Coaching ajudam-se as pessoas a activar estados que lhes permitam lidar com os desafios com maior eficácia e a serem responsáveis pela sua auto-motivação.

• Orienta na escolha das acções - numa organização qualquer performance individual ou de grupo tem impacto no todo. Somos hoje o somatório das nossas acções do passado e seremos no futuro o somatório das acções do presente, nesse sentido o Coaching orienta para o poder da escolha e para a adopção do melhor comportamento no sentido do objectivo estipulado.

Uma organização é como um barco - parada é pouco válida. Tem um destino: objectivos organizacionais; uma tripulação com tarefas definidas e que faz andar o barco - colaboradores com objectivos e funções que devem desempenhar no seu melhor. Tem também tormentas - desafios e obstáculos que tem que ser ultrapassados. O Coaching é como a bússola, todos os recursos já lá estão e simplesmente nos ajuda a encontrar certezas e clarificar o caminho. Quando sabemos onde estamos, temos claro para onde queremos ir, nos dotamos dos recursos e estados ideais para implementar acções, quer a nível individual, quer numa equipa, é inevitável a potencialização dos resultados finais e a conquista do porto de destino.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training


Artigo previamente publicado na plataforma online Dinheiro Vivo

Génios na sua empresa


Imagine, por breves momentos, que recebe um telefonema do Albert Einstein a oferecer-se para trabalhar na sua empresa. O que lhe diz?


Alguns dos leitores acedem rapidamente a uma resposta: “Claro que sim”! Outras dizem: “Que interesse poderia ter um génio na sua empresa”? Existem, ainda, aqueles que gostariam de o conhecer e entender os motivos que poderiam ser tidos como relevantes para este invulgar interesse de fazer parte da sua empresa em particular.


Cada um destes pensamentos me parece, numa primeira análise, interessantes e me fazem, aceder a alguns padrões das empresas portuguesas.

Algumas organizações recusariam, pensando talvez que um génio olha muito pouco para rácios de produtividade. Outras organizações teriam que demarcar muito bem o campo de acção do génio para sentirem conforto com esta nova situação.

Finalmente, haveria empresas, as que da minha experiência enquanto observadora atingem maior sucesso, que avançariam para a gestão criativa enquanto componente essencial para o desenvolvimento da empresa.
Para esta reflexão recordo a teoria do escritor e filósofo Koestler.

Para este filósofo, a explosão criadora ocorre quando duas ou mais matrizes independentes interagem entre si – fenómeno denominado de bissociação, que consiste na conexão de níveis de experiência ou sistemas de referências. Uma nova ideia é assim construída na através da associação de diferentes campos não directamente relacionados com a área de partida. Esta teoria poderá ser chave para uma nova forma de olhar a Gestão de Recursos Humanos. O que poderia acontecer se a sua empresa tivesse em si pessoas que juntassem duas forças distintas, e as tornassem numa só? Que aliasse o saber à inovação, que aglomerasse lógica a sentimento, que criasse e seguisse novos caminhos “de fazer”, mais produtivos e estimulantes?

Eu já vi algumas empresas desejarem ser diferentes de todas as outras e a solicitarem aos seus colaboradores ideias/sugestões para ajudar a produzir melhores resultados. Esta parece-me uma excelente forma de sair da caixa. No entanto também não é anormal ver caixas acrílicas onde os colaboradores devem depositar as suas fantásticas ideias. Será que um génio consegue sempre colocar por escrito a sua ideia genial? É também, usual, algumas empresas segmentarem as suas ideias. Porém, e tendo em conta esta reflexão, será que o contabilista poderá dar uma boa ideia para a área comercial? Também não é anormal ver empresas pagarem dispendiosos estudos de mercado e mesmo assim desperdiçarem informação privilegiada dos seus colaboradores e também potenciais clientes.

Os génios são todos aqueles que conseguem olhar para as suas funções e responsabilidades com uma atitude crítica e de desenvolvimento pessoal e organizacional. Logo, imagine o que poderá fazer pela sua organização se permitir que os génios da sua organização criem novas formas de fazer, pensar, executar.

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Artigo previamente publicado na plataforma online Dinheiro Vivo

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