Como lidar com o fracasso profissional?


Nem sempre as coisas correm como queremos, nem sempre atingimos os resultados desejados no momento planeado. Nessas alturas, o que fazer? Olhar para a realidade como fracasso? Aparentemente, esse será apenas um dos significados a atribuir à situação. Será o melhor?

Na vida profissional, existem normalmente um conjunto de tarefas a desempenhar, expectativas a materializar, objectivos a cumprir. Ou seja, os resultados produzidos podem ser comparados com algo definido anteriormente ou simplesmente com os resultados de colegas ou concorrentes. Esta possibilidade de comparar os resultados com uma expectativa ou padrão fazem com que os possamos classificar: um bom trabalho, um objectivo falhado, uma tarefa incompleta, uma reunião positiva, uma venda perdida, uma promoção alcançada, um salário baixo, um espírito de equipa fantástico… É fácil compreender que alguns destes resultados são assim tidos como positivos ou de sucesso e outros como negativos ou de fracasso. As emoções associadas a cada um destes dois grandes conjuntos de resultados são diferentes, claro. Podemos gostar muito de umas (as boas), nem tanto das outras (as más).

Uma proposta apresentada por vários autores é a da utilização de estratégias de alteração do foco mental. Por exemplo, se acha que a sua função profissional é neste momento pouco interessante, pode concentrar-se nas tarefas dentro da função que acha interessantes. Há também quem proponha a alteração da linguagem. Ou seja, se não conseguiu cumprir um objectivos de vendas pode sempre optar por alterar o “falhei por mil” para o “fiquei a apenas mil”! E há ainda quem proponha uma simples e normalmente eficiente alteração da fisiologia, ou seja, uma mudança da forma como utiliza o seu corpo para que as emoções se alterem (colocar um sorriso na cara)!

A investigação nesta área parece apontar para a grande eficiência da estratégia de utilização do conceito de tempo. Na prática isto passa por olhar para o seu resultado presente à luz de um potencial sucesso futuro. Neste sentido, o resultado presente deixa de ser visto de forma negativa e passa a ser visto com um importante passo para que o sucesso chegue no futuro! Imagine que um cliente lhe disse que não a uma proposta de venda. Utilizando esta estratégia, poderá olhar para o seu futuro como vendedor de excelência e perceber que esta recusa do seu comprador vai ser útil pois será um poderoso incentivo para que procure novas soluções e estratégias para melhorar os seus resultados. E são precisamente essas novas soluções e estratégias que o vão fazer chegar ao futuro, olha para trás e dizer “ainda bem que obtive aqueles resultados naquela altura”! É uma forma engenhosa de brincar com a sua linha do tempo. Como ainda não sabe o que vai acontecer no seu futuro, crie imagens positivas e poderosas que o ajudem a lidar com o presente de uma forma emocionalmente positiva. Transforme o fracasso em aprendizagem e sinta-se melhor no desempenho da sua profissão.

Consegue imaginar o que acontecerá quando todos os momentos difíceis ou menos agradáveis forem sentidos por si como aprendizagens logo no presente e não apenas num futuro distante? Há quem se pergunte “se me vou rir disto no futuro, por que não começar já a fazê-lo”… Comece a questionar-se “se um dia vou olhar para o fracasso presente como aprendizagem a caminho do sucesso, por que não começar já a fazê-lo?” e recolha os benefícios!

Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training
(Artigo previamente publicado na Revista Top Winner de Novembro 2010)

Clientes fidelizados: precisa-se!


As empresas que pretendem manter-se saudáveis, fazem tudo o que está ao seu alcance para fortalecer os laços com os seus clientes de imediato, a partir da primeira venda. Está a fazer tudo o que lhe compete para os fidelizar?

Deixamos aqui alguns pontos para reflectir e ajudá-lo a criar formas de atingir este objectivo.

1.Seja coerente
Seguindo a realidade actual, em 2011 muito provavelmente os gastos vão continuar a ser racionalizados e dirigidos apenas por uma forte razão em investir.
Valor é o que o consumidor assume como tal. Para que o valor seja assumido na mente dos clientes, é necessário que estes acreditem no trabalho da sua empresa, que o investimento lhes vai trazer o benefício esperado. Assim, será prudente fazer uma análise à forma como comunica com eles. A sua imagem é coerente com o que a sua marca promete e no final entrega? Por exemplo, partimos do princípio que a sua imagem transmite qualidade. Esta é transversal à organização? Em que estado está o seu serviço ao cliente? Quando recebe um email de um potencial comprador, quanto tempo demora, em média, a responder? E se já for seu cliente?

2.Dê
A gestão de expectativas é um importante factor na fidelização de um cliente. E fazendo um esforço por saber quais são as expectativas dos seus clientes, mais facilmente vai discernir acerca do que pode ser considerado um aumento na satisfação dos mesmos!
Como pode acrescentar valor ao seu serviço/produto? O que é possível dar adicionalmente que não represente para si um investimento assinalável, mas que propicie de imediato um aumento na satisfação do cliente? Se lhe dedicar atenção suficiente, encontrará formas de o fazer. Pode ainda colocar-se no lugar dele e perguntar-se a si próprio o que gostaria de receber, com certeza lhe surgirão ideias. Desde uma pequena mudança no packaging que torne o produto mais apelativo, à oferta de um mini serviço sem o cliente estar a contar, as hipóteses são inúmeras.

3.Seja diferente
A diferenciação relativamente à concorrência é um factor crítico de sucesso em qualquer indústria. A diferenciação através da inovação, apesar de não constituir garantia de sucesso, garantirá na mente do consumidor e do cliente uma ideia de …diferenciação e criatividade! Claro que este tipo de aposta só serve para as empresas que querem ser líderes. Quando inovar, quando decidir criar um novo produto ou serviço, envolva os clientes neste processo de criação, e aumentará a probabilidade de fidelização. Já questionou clientes-chave acerca das necessidades destes e a partir daí desenvolveu um produto inovador?

4.Apareça
A utilização das redes sociais (principalmente o Facebook e Linkedin) já deixou de ser uma tendência. É já uma realidade instalada e tornou-se num meio simples de dar a conhecer a sua empresa, a sua marca e eventualmente de fazer parte do dia-a-dia dos seus clientes. É também um meio de obter informação acerca do que interessa aos seus consumidores, o que é valorizado e para onde aponta o futuro. Como é que interage com os seus clientes online? Se a sua empresa tem página no Facebook, coloca conteúdo direccionado ao seu cliente ou é apenas mais um meio de promoção?

Repense o relacionamento que possui com os seus clientes, actualize-o!
Votos de óptimos contactos para 2011!

Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training

Os segredos para obtermos um: "Sim, eu vou comprar"!


O que é que nós, vendedores e responsáveis de equipas de vendas, procuramos para atingirmos consistentemente os nossos resultados?

O que podemos fazer para aumentarmos a qualidade das nossas ferramentas de venda? Como podemos ter mais conhecimento de forma a sermos mais eficientes?

Imaginemos que comprar é procurar emoções e que vender é a satisfação dessas emoções. Iniciamos a venda criando uma ligação de empatia e confiança com o cliente, elevando a nossa influência e respeitando o seu ponto de vista.

Imaginemos que esta ligação com o cliente pode ser a porta de entrada para as suas emoções de compra, com perguntas eficientes conhecemos as suas necessidades e sabemos satisfaze-las.

Imaginemos que apresentamos as características do nosso produto que satisfazem as necessidades do cliente de forma a darmos-lhe a percepção da emoção que procurava quando pensou na compra.

Imaginemos que chegamos ao fim da interacção com o cliente e entendemos os sinais de decisão e ainda desenvolvemos nele o compromisso da compra.

Imaginemos que esta é a nossa realidade no dia-a-dia.
Quanto podemos fazer crescer os nossos resultados?

Até onde podemos chegar?
O COACHING DE VENDAS dá-nos os conhecimentos, ferramentas e atitudes necessárias para melhorarmos a nossa relação com os clientes, fidelizando-os e aumentando os nossos resultados.


Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

A Pedra Basilar: aumente agora a sua autoconfiança


Quando somos chamados a intervir em empresas e equipas que estão com desafios em manter ou aumentar resultados, uma das primeiras coisas a que prestamos atenção é o nível de autoconfiança dos elementos.

A autoconfiança é crença ou o acreditar em si próprio, acreditar que é capaz de realizar aquilo a que se propõe, a ultrapassar obstáculos e vencer desafios. Como é óbvio, sem ela, qualquer tarefa em que estejamos envolvidos começa a tornar-se mais complexa, pois os nossos esforços começam a ser quase auto-sabotados por uma atitude associada a um padrão de comportamento do tipo "Faça o que fizer, não vou conseguir."!

Existem variadíssimas formas de aumentar a autoconfiança e na maioria dos casos as interacções e jogos proporcionados na formação permitem colocar as equipas fora da sua zona de conforto. Com isto aumentam a crença de que conseguem fazer mais do que o que estavam à espera.
No fundo, a forma de se ganhar autoconfiança que resista ao longo do tempo é mesmo esta: fazermos coisas que estão fora da zona de conforto, que são desafiantes, e quanto mais as fazemos, mais conseguimos perceber de que somos capazes de mais do que o que estávamos à espera. Isso faz crescer a nossa crença de que conseguimos.

É engraçado perceber que o conceito de transcontextualidade introduzido pela neuroestratégia também se aplica aqui. Por superarmos uma prova física ou um enigma, o nosso cérebro sente-se mais capacitado para fazer outras tarefas, mesmo que em nada tenham a ver com as primeiras! Isto acontece, pois tendemos a utilizar as estratégias ou comportamentos que resultam numa situação transcontextualmente, em outras situações ou contextos.

Obviamente, o que dizemos a nós próprios e a outros sobre nós tem um grande impacto na nossa autoconfiança e auto-estima. Sempre que falamos, estamos a transmitir crenças, opiniões, convicções e muitas vezes a reforçá-las nesse processo. Então, é natural que se estamos a dizer coisas como "eu não consigo, eu não sou bom, eu não presto", isso nos faça sentir muito diferente do que dizer algo como "eu estou a melhorar, eu tenho valor, eu vou conseguir".
É bom esclarecer de que o objectivo não é dizer coisas sem sentido só porque são bonitas, é sim olharmos para algumas situações pensando na solução e observando também os aspectos positivos que elas podem conter.

Sugiro por isso dois exercícios simples e muito poderosos para iniciar esta mudança de "crenças", para começarmos a ganhar mais confiança em nós:

Exercício 1:
Escreva de manhã ao acordar ou o mais cedo possível, 10 características positivas sobre si! Dez coisas que faça bem ou que sejam suas qualidades... Pode ser algo muito simples como gostar de exercício físico ou ser sincero. Pode ser algo complexo como aceitar os outros como eles são... Deve fazer este exercício durante 3 dias, encontrando sempre características diferentes. Peça a amigos e familiares para dizer o que gostam em si, pedir ajuda não só é permitido como recomendável. No final dos 3 dias tem uma lista de 30 coisas óptimas sobre si e de certeza um sentimento muito bom!

Exercício 2:
Escreva três "afirmações poderosas" sobre si. O objectivo do exercício é criarmos três frases sobre nós que quando as dissermos, nos façam sentir bem, nos façam sentir poderosos, nos dêem alento e coragem, nos lembrem dos objectivos que vamos conquistar.
Se for desafiante fazê-lo, use as 30 características e construa frases com base nelas... Qualquer afirmação é válida, desde que acredite nela e ela lhe traga um sentimento de confiança e poder. Depois é só dizê-las todos os dias em frente ao espelho de manhã e/ou sempre que se sentir mais em baixo. É impressionante como um exercício tão simples e rápido tem um impacto tão enorme na nossa vida.
Experimente!


Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

Organizações Motivadas


Muitas das empresas que nos contactam, procuram aumentar os níveis de motivação dos seus colaboradores. Será o caso da sua?
A motivação consubstancia os nossos motivos para a acção. É algo que vem de dentro e nos impulsiona a um convicto desempenho, tendo como base de impulso a satisfação de necessidades pessoais intrínsecas.

Desde sempre estudiosos na área da psicologia como Maslow, Herzberg, entre outros, procuraram perceber quais seriam estes “motivos para agir”. A verdade é que são vários, diferindo de pessoa para pessoa, sendo que também mudam ao longo do tempo na mesma pessoa. Talvez por isso a motivação seja algo desafiante de manter, pois exige bastante flexibilidade.
As empresas sabem que colaboradores motivados marcam pela diferença. Então como fazer para manter altos níveis motivacionais nas pessoas que constituem a nossa empresa?
Não existem fórmulas mágicas, mas existem boas dicas que, quando aplicadas, produzem resultados.


As organizações motivadas são excelentes a conciliar estímulos motivacionais extrínsecos (proporcionados pela empresa através de formação, regalias e incentivos) com motivações intrínsecas (auto motivação, foco nas soluções, compromisso com a tarefa, atribuição de um significado maior à actividade exercida).

Nas organizações motivadas, as necessidades humanas básicas e superiores são satisfeitas de forma consistente através de estratégias simples:

• Criando novos desafios adaptados (através por exemplo de gestão de carreiras), com vista a serem ultrapassados, o que permite aos colaboradores se desenvolverem a um nível continuado e crescente.


• Proporcionando harmonia entre a vida familiar e profissional do colaborador. Desta forma sentir-se-á melhor, mais equilibrado

Identificando factores motivacionais e focando-se em tê-los presentes, estimulando-os e adaptando-os a cada colaborador.

Se na sua organização já estão presentes este tipo de estratégias, óptimo! Se ainda não, foque-se em criar soluções simples de implementar e fique atento aos resultados. Organizações motivadas são organizações de sucesso, pois são constituídas por pessoas mais felizes.


Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Sou Empreendedor?

Aproxima-se a 13ª Feira do Empreendedor do Porto. E pareceu-nos um bom motivo para dissertar sobre o que significa ser "empreendedor"!

Procurámos uma definição e encontramos algumas...

Empreendedor é o termo utilizado para qualificar principalmente aquele indivíduo que detém uma forma especial de se comportar, inovadora e positiva. Que provavelmente se dedica às actividades de uma organização, administração e execução visando principalmente a gestão de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos (mercadorias ou serviços).


Um empreendedor tem uma visão precisa do resultado que pretende. Sabe formular objectivos. É curioso, actualiza os seus conhecimentos e disponibiliza-os a outras pessoas. É proactivo na busca de soluções inovadoras e combina-as com o seu próprio conhecimento, gerando novos métodos. É, portanto, um profissional inovador.
O termo "empreendedor" é também utilizado para designar um eventual fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

Tendo em conta estas definições, vamos desafiá-lo a questionar-se: de que forma especial está disposto a facilitar, através dos seus inúmeros recursos, motivações inspiradoras, inovações "fora da caixa" às pessoas que com interage diariamente? E... antes de tudo, é empreendedor consigo mesmo?

Existem várias ferramentas que permitem melhorar os nossos sentidos, a maneira de vivenciar/experienciar o que se passa à nossa volta, de comunicar com sucesso com os outros! É possível realizar e atingir os objectivos pretendidos de uma forma rápida e saudável, chegar às pessoas que connosco vivem dia-a-dia, dando o nosso "MAIS e MELHOR".

A partir de amanhã, do dia 18 ao dia 20 vamos estar presentes na 13ª Feira do Empreendedor. Procure-nos lá. Venha assistir aos nossos workshops!

Na Quinta-feira das 10h30 às 13h vão acontecer os simuladores de entrevistas. No Sábado haverá um workshop sobre liderança e motivação de equipas, das 15h às 16h.
Podemos ajudá-lo a desenvolver o potencial de empreendedor que está dentro de si de diversas formas... começando amanhã mesmo!
Esperamos por si!

A.C. e B.C.

Leia também