A Biologia da Crença

Quando, há alguns anos, Bruce Lipton escreveu "Biology of Belief" estava bem consciente do impacto que o seu livro teria sobre o grande público. Ao escrever sobre a forma como as nossas crenças afetam a nossa fisiologia, o autor/cientista estava plenamente preparado para lidar com a estupefacção de quem acredita que a nossa vida é governada pelos nossos genes.

Lipton fala da Epigenética sabendo que está simultaneamente a entediar muitos cientistas/biólogos de ponta (que lêem o seu livro e afirmam "já toda a gente sabe isto, Bruce") e a surpreender/chocar o grande público (que ainda está na fase de aprender a lidar com o determinismo genético que é regularmente vendido pelos media com notícias do género "gene responsável por X acaba de ser identificado").

Os nossos genes, explica Lipton, são como blueprints que podem ser lidos de muitas formas diferentes pelo nosso sistema. Da mesma forma que um mesmo livro pode ser lido de muitas formas diferentes, acrescento eu.

Claro que é interessante saber que palavras temos à nossa disposição num livro... Mais interessante ainda é perceber como as interpretamos!

Bruce Lipton fala-nos com paixão da Nova Ciência, que acredita que tudo é possível, desde que aprendamos a alterar as nossas crenças. Em lugar de sermos vitimas da nossa genética, somos criadores que utilizam a sua genética para gerar poderosas experiências humanas. Esta perspetiva é libertadora para uns, assustadora para outros... de acordo com as suas crenças! E tu, em que acreditas?

Uma coisa está clara para mim (é nisso que acredito temporariamente): a minha vida e a da minha família, apesar de podee ser afetada pelos nossos genes, não é certamente determinada por estes! Pois temos uma palavra a dizer através do exercício do nosso (aparente) livre arbítrio. Quando penso desta forma, fico entusiasmado e pronto a agir! E da ação saem novos paradigmas, novas crenças... expressas na nova forma como o meu sistema lê o material genético!

PS. Fico fascinado com frequência com a forma como os pioneiros da PNL, há 40 anos, conseguiram (através de simples observação de pessoas e seus comportamentos) intuir muito daquilo que a Biologia estuda em pleno século XXI.

Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training


Artigo previamente publicado no blogue neuroestrategia.blogspot.com

3 Erros a evitarno próximo ano

O ano está prestes a terminar e estou certo que temos imensas aprendizagens a retirar dele.
Do meu trabalho com quase 15.000 pessoas ao longo ano, consegui reconhecer alguns dos erros mais comuns que custaram milhões a empresas e sucesso profissional e pessoal a milhares de pessoas.

Partilho-os para que todos possamos olhar e retirar as aprendizagens que queiramos, sendo certo que pelo menos ficamos com algumas dicas sobre o que pode funcionar.

Erro #1 – “Nada vai mudar”Albert Einstein disse um que “insanidade mental é fazer as mesmas coisas da mesma forma e achar que o resultado será diferente”. Sendo que neste momento da vida económica e política nacional e europeia, “achar que o resultado será igual, e continuara a fazer as mesmas coisas” é também insano.

O mundo está a modificar a passos largos, e é essencial que as empresas e colaboradores se mantenham ativos, atentos e ambiciosos na busca de novas e melhores soluções para que se manterem à frente do mercado. Estas são as melhores alturas para fazer um mix inteligente entre “best pratices” e inovação de fundo.
É sem duvida uma altura muito excitante, pois com o foco certo qualquer um pode chegar a um lugar cimeiro e tornar-se pioneiro num mercado, produto ou serviço.

Erro #2 – “Objetivos?”Não saber exatamente qual a meta é a melhor maneira de falhar! Com esta turbulência a acontecer quase numa base diária, é ainda mais importante sabermos exatamente o que queremos. Seja numa organização, seja no âmbito pessoal/profissional, conseguir definir com clareza o que queremos vai ajudar-nos a perceber qual o caminho para lá chegar e quais as implicações de o fazer.
As implicações ou o “preço a pagar”, é talvez um dos maiores impedimentos/motivadores à prossecução de um objectivo e ao conseguirmos fazê-lo com um sentimento de alegria, diversão e desafio enquanto o conseguimos.

Definir com precisão e ambição o que queremos, não é só um exercício mental poderoso, é algo que pode representar a diferença entre ter um 2012 fabuloso ou mais um ano a tentar sobreviver.

Erro #3 – “Eu é que sou importante”Se o foco da empresa ou o seu foco enquanto colaborador não é o de criar enorme valor com o seu produto, serviço, trabalho ou conhecimento, aconselho a fechar as portas já, antes que o “mercado” o faça.

Nos últimos 3 anos temos cada vez mais assistido a uma evolução nos consumidores, que modificaram os seus hábitos de consumo e estão neste momento mais informados, inteligentes, interessados e mais astutos na hora de aplicar o seu dinheiro. Desde um aumento da procura de informação online, ao fenómeno “word-of-mouth” catalisado pelas redes sociais, os nossos clientes valorizam cada vez mais o serviço, a entrega, a qualidade e a inovação...
A dura constatação é que nos tempos que correm não chega ser bom, é quase essencial ser excelente, ser um dos melhores... Estas são as boas notícias para quem está verdadeiramente focado em criar valor no mercado, pois esses receberão muito maiores recompensas do que antes.

Se é colaborador de uma empresa, esta mesma premissa se aplica ao seu trabalho... não há falta de empregos para os que são top na sua função... e neste momento já não chega “cumprir o objetivo e fazer o que pedem”. Se quer mesmo crescer profissionalmente, pergunte constantemente a si próprio “o que posso fazer hoje que ainda não fiz e me vai ajudar a superar o resultado e marcar a organização?”. Acredito que quanto mais respostas conseguir encontrar, maior será o seu sucesso.

Quando daqui a 20 anos, alguém lhe perguntar o que fez num dos anos mais desafiantes que Portugal, a Europa e o Mundo já enfrentaram, o que quer responder?

Ricardo Peixe, Trainer Life Training e Coach

O Paradoxo de Stockdale e Liderança

Sabe o que é o Paradoxo de Stockdale?
Ao reler um excelente livro de gestão, “Good to Great”, de Jim Collins, recordei este conceito. O paradoxo de Stockdale pode transmitir uma mensagem inspiradora e motivacional, para quem se quer manter ligado à excelência. E pode ser relacionado com a actual situação empresarial em Portugal.

Este paradoxo, refere-se à história do almirante Jim Stockdale, militar americano, prisioneiro durante a guerra do Vietname. Sobreviveu ao seu encarceramento nas mais impensáveis condições durante 8 anos, tendo mais tarde partilhado as suas reflexões. Baseado na sua experiência, Jim desenvolveu a crença que o que distingue as pessoas bem sucedidas não é a presença ou a ausência de problemas, mas sim a forma como lidam com essa realidade.

O segredo está em manter a esperança no sucesso independentemente dos desafios e ao mesmo tempo, encarar os factos mais brutais da realidade, sejam eles quais forem.
As equipas de gestão têm se confrontado, por um lado com os desafiantes factos da realidade empresarial portuguesa actual; e por outro, com a necessidade de tomar medidas que as permitam manter-se num óptimo desempenho e garantir que se valorizam as suas potencialidades.

Os líderes focados na excelência consideram esta regra psicológica, de esperança no sucesso versus análise dos factos brutais da realidade, na vida da organização. Por isso estão focados em:

• Desenvolver uma atitude de confiança para com os colaboradores
• Desenvolver a capacidade de encarar os factos e lidar com eles sem otimismo
• Consciencializar que mais importante que motivar pessoas é não as desmotivar, e uma das principais formas de isso acontecer é ignorando a realidade.

Outra estratégia de sucesso usada por Jim Stockdale, foi a envolvência dos seus companheiros de cela, questionando-os e partilhando com eles ideias e sugestões. Transpondo para as nossas empresas, significaria investir numa cultura de envolvência e escuta activa dos colaboradores e na partilha dos reais indicadores da organização.

Para tal:
• A comunicação deve ser liderada por perguntas
• Haver total abertura para diálogo e debate de ideias e opiniões dos intervenientes

• Fazer diagnóstico da realidade sem censuras nem julgamentos
• Ter alertas para toda a informação que possa ser pertinente
Será o paradoxo de Stockdale uma boa abordagem? Como é que vai saber? ;)


Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Gerir melhor o Tempo

24 horas é o tempo definido para que a Terra rode em torno de um eixo imaginário, dando uma volta completa sobre si mesma nesse período.

Algumas pessoas parecem ter a crença que não dará para fazer mais com um tempo tão limitado de …tempo, e que se encontrassem o génio da lâmpada agora, pediriam mais umas horas para ser possível fazer mais.

A esses eu digo: Que desperdício de Desejo… pois com alguma rapidez iriam detetar que mais horas não significam, melhor utilização das mesmas.

Encontro mesmo algumas pessoas que quantas mais horas têm disponíveis para decidir o que fazer com elas, menos produtivas se tornam.
Desta forma, talvez seja mais útil que, em vez que querer controlar algo que não está na nossa zona de controlo (pois ainda não conheci alguém capaz de abrandar a rota da terra a esse ponto!), encontrar a forma de melhorar a nossa relação com o tempo. Tudo volta aos relacionamentos :).
Aqui estão algumas dicas para quem quer começar 2012 a tornar o tempo num seu aliado:

Dica 1) O seu calendário, tem tantas marcações sobrepostas que provavelmente não vai cumprir?
Decida hoje alterar o seu calendário para intervalos de 10m em vez dos habituais 30m. E marque reuniões ou tarefas com o tempo real que necessita!

Dica 2) Acontece muitas vezes marcar coisas e depois não comparecer ou desmarcar?
Mantenha o seu calendário (agenda) actualizada, para que marque coisas em momentos em que tem real disponibilidade. Encontre a melhor forma para a sua agenda, para uns será o telemóvel, para outros o papel, para outros ou ainda um bloco…encontre a sua forma ideal!

Dica 3) Algumas vezes dá por si a não cumprir nenhum dos seus objetivos para o dia, pois teve de socorrer algum imprevisto?
Guarde pelo menos 20m diários sem compromissos no seu calendário para que caso tenha algum imprevisto os seus objetivos possam ser igualmente cumpridos no dia ou nos dias seguintes. Pois de outra forma cria o efeito bola de neve!

Dica 4) A pilha de papéis na sua secretária está sempre a crescer?
Conceda a si próprio o direito de gerir. Marque dias específicos para tratar de x assunto. E decida em que dia faz mais sentido fazer x tarefa, seja dono do seu trabalho!

Dica 5) Tem algumas vezes a sensação que não tem tempo para si?
O seu dia começa quando você decidir, escolha a sua hora de acordar e deitar (lembre-se que os ciclos de sono quando respeitados atribuem mais sensação de descanso (90m cada/média) e aproveite todos os momentos para estar consigo próprio, paragem nas filas de transito, a cabeleireira, a espera à porta da escola das crianças. Desligue o computador a TV e escolha ficar alguns momentos consigo próprio/a!

Após ter trabalhado mais de 9 anos a viajar sistematicamente, coordenando este facto com o cumprimento de prazos que dependiam de terceiros e ainda a minha vida familiar, aprendi que o tempo é o que eu faço dele! E mais importante: se eu tenho muito ou pouco é indiferente. O que interessa é o que eu faço com ele!

Aproveite este fecho de ano para pensar como se têm relacionado com o seu tempo e se algum resultado não corresponder, parece-me uma boa altura para mudar! E a si?

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Uma nova proposta: treino dos sentidos

No meu ultimo artigo falei dos pormenores e detalhes. E se não leste, pergunto outra vez: o que descobriste de novo na tua Vida? Que pormenor ou detalhe foi motivo de inspiração e/ou acção para ti?

Hoje, mais uma vez, escrevo ...sobre a temática"corpo/mente"!
Achas que a actividade física pode melhorar o teu estado anímico actualmente? Ou que o altera para um estado com mais recursos?

Cada vez estou mais convencido, por minha própria experiência, que o estado em que me encontro gera comportamentos que levam a determinados resultados. Mas o que está por trás do estado? O que pode gerar esse estado?

A maneira como percepciono o que me rodeia, através dos meus sentidos e a minha fisiologia são os responsáveis pelo meu estado. A actividade física que recomendo para Novembro é treino afincado dos sentidos.

Como tens treinado a tua acuidade sensorial? A visão, audição, tacto, paladar? E mesmo o teu "6º sentido"?

Proponho-te então que dediques cada dia da semana para treinar um dos sentidos. Por exemplo: a Segunda "visionária", a Terça "auditiva", a Quarta "sentida", a Quinta "saborosa", a Sexta "cheirosa", o Sábado "alucinante". No Domingo, dedica-te a dar a ti própri@ "feedback" construtivo, avaliativo, onde melhoraste e apurar cada um dos sentidos... E no processo, diverte-te!

Investe em ti e num treino "sensorial" e estou certo que criarás diversos estados de recursos, com estes fantásticos comportamentos aparecerão e logo óptimos resultados!


Alexandre Caramez, Maratonista e Practitioner Programação Neurolinguística LT/ITA

Qual o momento "certo"?

Esta semana ao comentar um post amigo fiquei a pensar…

Falava-se do “tempo certo” para ir por um caminho ou por outro, para tomar esta ou aquela decisão.

Hoje estou convencido que o “tempo certo” só é certo no momento da tomada de decisão. Só o passar do tempo nos poderá dizer se o tempo era de facto certo ou se era certo apenas naquele momento específico.

Pensemos na quantidade de coisas que fizemos a pensar que foram feitas no “tempo certo” e mais tarde as consequências dessas mesmas decisões (tomadas num tempo avaliado como certo) se revelaram grandes decepções (o contrário também é válido) quando avaliadas noutro tempo mais tardio.

Este tipo de avaliação, de “tempo certo”, só pode ser feita olhando para o que foi e não para o que poderá vir a ser. De facto, não é possível alterar o tempo passado mas pode-se ainda condicionar o tempo futuro, aí, podemos tomar novas decisões. Penso ser um risco avaliar o acto/momento de decidir baseando-o apenas no conceito de “tempo certo”.

Gibran escreveu que “a consciência de uma planta no meio do inverno não está voltada para trás, para o verão que passou mas para a primavera que irá chegar. As plantas não pensam nos dias que já foram mas nos que virão… “

Digo eu, se as plantas estão certas que a primavera virá porque é que muitos humanos não são capazes de acreditar que vão atingir todos os seus objectivos sem estarem apenas condicionados pelo “tempo presente”?

Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Seja um colaborador BMW


Sabia que em 2011 a CISCO foi considerada a melhor empresa para trabalhar em Portugal pelo Great Place to Work Institute? Gostava de ser solicitado pelas melhores empresas Portuguesas? Então transforme-se num BMW: Best Master Worker!

Numa época em que se fala de desafios a nível laboral, de redução de oportunidades, de aumento da exigência, nada melhor que fazer um auto avaliação às suas potencialidades e escolher transformar-se num dos melhores colaboradores para trabalhar na sua empresa. Quais serão as principias qualidades de um colaborador BMW? Se fosse dono de uma empresa onde fazia as suas apostas? Que traços de carácter considera diferenciadores? Algumas pesquisas indicam que as podemos agrupar em 5 características genéricas:

1.Substitui a visão de túnel pela visão da rede
Um colaborador BMW têm excelentes relacionamentos. Sabe que trabalha em rede e sente-se responsável pelos seus comportamentos e estados, estando conscientes do impacto que tem nos outros. Não trabalha apenas para sobreviver nem receber um salário pelas suas tarefas, trabalha pois faz parte de um sistema, composto por pessoas e está focado em marcar pela diferença no todo, afetando! Está motivado para explorar novos caminhos e é excelente a comunicar as suas escolhas!

2.Diverte-se a ver para além do retrovisor
Um colaborador BMW é pró-ativo, antecipa situações. É a diferença entre aqueles que esperam instruções e os que surpreendem por antecipação. Mostra iniciativa na procura de soluções para os desafios, mesmo que ninguém lhes peça, e é excelente a superar expectativas, suas e dos outros. No fundo é criativo e focado nas soluções e diverte-se imenso a ultrapassar desafios e obstáculos com sucesso.

3.É uma caixinha de surpresas quando abre o capô
Um colaborador BMW é um investidor no seu crescimento pessoal. Tem sempre as melhores “peças” para oferecer e além disso ainda é positivo e otimista, pois está sempre focado em produzir melhores resultados aumentando o seu potencial e os seus recursos. Contagia com a sua imagem e a sua atitude, fazendo-se desejar.

4.Tem várias qualidades diferenciadoras no manual de instruçõesUm colaborador BMW mantém a sua performance com igual qualidade e segurança, nas curvas difíceis e no mau tempo. É seguro, consistente e congruente. É de confiança. Rapidamente consegue evocar 10 qualidades e extras diferenciadores. Quando lhe solicitam algo que não tem disponível e lhe parece mais valia, normalmente pergunta: onde posso arranjar isso?

5.Tem um excelente anúncio promocional
Um colaborador BMW consegue apresentar-se de forma diferenciadora em apenas 3 minutos e despertar a curiosidade no interlocutor. Sabe quanto vale o seu trabalho e sabe muito bem também quanto ganha a empresa que o “comprar” e comunica isso com convicção e congruência. Tem imensa flexibilidade e capacidade de se adaptar com sucesso às diferentes situações.

Estas são algumas das características dos colaboradores mais valiosos no mercado. Pratique-as, faça-as parte da sua performance e aumente o seu valor aos olhos das melhores empresas do mercado!

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Terapia com resultados comprovados …Grátis!


Sabia que sorrir é um verbo conjugável? Eu sorrio, tu sorris, ele sorri, nós sorrimos, vós sorrides, eles sorriem! Sim, é verdade que este é um verbo aplicável a todas as pessoas. Então porque só algumas o praticam no seu dia-a-dia?

Durante o meu percurso de trabalho com algumas centenas de pessoas, fui ficando cada vez mais atenta ao que acontecia quando num grupo, ou numa reunião tínhamos mais pessoas sorridentes ou por um outro lado mais pessoas sisudas na sala. O fato é que parecia que as reuniões chegavam a ter resultados bem diferentes!

Afinal o que acontece quando rimos ou sorrimos?
O processo de sorrir deixou há muito de ser visto como um processo meramente social e passou a ser visto como um processo terapêutico. Pois está cada vez mais claro, através dos vários estudos realizados, que por exemplo: quando o ar é expelido em grande velocidade dos pulmões aquando de uma boa gargalhada, o corpo todo é oxigenado – inclusive o cérebro; Há uma redução da tensão muscular depois do riso, sendo que esta tensão é um dos principais fatores que contribui para as doenças ocupacionais, como a Dort (distúrbio osteomuscular) relacionado ao trabalho.

Fica desta forma, mais evidente o que poderá estar a acontecer. Parece que as pessoas que sorriem mais, fazem processos físicos e psíquicos diferentes daquelas que não sorriem. Logo, é mesmo muito provável que os resultados também sejam diferentes e em alguns casos, arrisco, mesmo muito diferentes.
Muitas vezes a questão está em encontrar motivos para sorrir!

Talvez possa ser interessante pensar no que normalmente o faz rir…Sim, esse mesmo, excelente! Agora veja o que acontece. Sorriu! Isso mesmo, a maior partes das vezes não é mesmo necessário ter um motivo. Só precisa ter a vontade de querer sorrir e vai encontrar na sua memória, na sua vida, dois momentos (pelo menos) em que riu muito e esses bastam para que agora faça o mesmo sorriso.

Sim, é talvez agora mais simples e fácil entender que quem escolhe rir e sorrir mais desenvolve um contexto grupal mais favorável à exposição de ideias, ao desenvolvimento de novas formas de fazer e mesmo para o tratamento de questões centrais nas organizações.
Este é o momento em que vai reconhecer, o que se vem tornando mais claro para mim. Ser feliz é uma escolha e não um estado emocional e sorrir um caminho mais para aumentar essa escolha individual.

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Felicidade na empresa: o contributo da Psicologia Positiva


"O que faz a vida que merece ser vivida?"
Tem uma resposta para a pergunta acima? Tem que ver com o seu trabalho? Com um hobby? Com a família?
Imagine como seria a motivação no seu local de trabalho quando as pessoas ligassem claramente o seu propósito àquilo que fazem diariamente.

A pergunta inicial foi colocada a um largo número de pessoas num estudo de Psicologia Positiva. As respostas remeteram para situações sobre experiências subjectivas valorizadas. Quer recordando situações positivas no passado; quer focando nas coisas que fazem no presente que as deixam felizes;quer perspectivando o futuro de forma optimista, com esperança, acreditando que o plano vai resultar, ligando-se ao propósito que escolhem seguir.
Tem ideia de como fazer isso na sua organização?

Recordo ter ouvido uma vez como a Toyota encontrou forma de ligar qualquer tarefa com a sua visão. Ao aplicara qualquer acçãoa mesma pergunta cinco vezes seguidas,chegava à resposta do propósito organizacional.
Primeiro perguntaram “Porquê?” sobre cada actividade que faziam. Depois, a essa resposta, e às seguintes, continuavam a perguntar “Porquê?”. Até à quinta resposta,tinham aque estavarelacionada com a visão.


Experimente seguir a linha que aqui propomos e responda às questões: Eu quero fazer isto para quê, o que é que isto me traz? E para que é que eu quero isso? E quero isso para quê? E quero isso para quê? E quero isso para quê?
Ligue o seu propósito àquilo que faz. Ganhará seguramente maior motivação diária.


João Ricardo Pombeiro, coach, formador da LIFE Training na área comportamental

Football by Carlos Queiróz e LIFE Training


Consistência para alta performance é o mote desta nova parceria.
A LIFE Training e a Football By Carlos Queiroz vão orientá-lo no sentido dos seus resultados. Esta é a hora de se focar no seu potencial, no que é necessário para atingir as suas metas.

Juntos, fortalecemos a sua competência de liderança, a capacidade de trabalhar em equipa, a apetência para comunicar, influenciar e motivar outras pessoas.
Dia 21 de Novembro, no Parque desportivo Carlos Queiróz, em Oeiras vai poder ver de perto o que queremos transmitir!


Saiba mais sobre o que esta parceria de excelência pode fazer por si e pela sua equipa. Marque já a sua presença através do email tania.nobre@footballby.net ou dos telefones 214 161 720 / 932 932 060.

A insegurança da segurança: "Está despedido. Tenha um bom dia"


Imagine por um momento a seguinte situação:

Segunda-feira, 9h30 da manhã, a sua chefia direta pede que entre no gabinete dele.
Durante 5 minutos ouve falar da crise financeira, referendo na Grécia e pacote de ajudas.
No final ouve a seguinte frase: “Posto isto... Está despedido! Tenha um bom dia...”

E agora? O que fazer?
Vai procurar emprego noutro sitio?
Vai abrir uma empresa?
Vai receber fundo de desemprego?
Volta a estudar?
Todas as anteriores? Nenhuma?

Volte ao momento atual...
O quão seguro é o seu emprego?
Nos últimos três anos temos assistido à queda de empresas que julgávamos “à prova de crise” e acredito que já percebemos que não vai ficar por aqui... Obviamente o objetivo deste artigo, não é ser um arauto da desgraça e sim uma chamada de atenção para o sitio onde profissionalmente se encontra.

Se fosse hoje o dia do seu despedimento o quanto estava preparado para tornar hoje o melhor dia da sua vida?
Nos últimos três anos, alguns de nós melhoraram as suas competências com cursos e formações, desenvolveram ideias de negocio, apostaram em novas oportunidades, pesquisaram e leram sobre tópicos de interesse, pouparam e investiram fundos, etc...
Outras pessoas estiveram focadas em não criar ondas, fazer o que lhes mandam, jogar pelo “seguro”, cumprir todas a regras, não se cultivar, etc...

Honestamente não sei qual delas tem feito as melhores escolhas, o que se percebe é que o resultado de umas e outras provavelmente será diferente. No caso de despedimento, qual das pessoas acredita que estivesse melhor preparado para manter (e até aumentar) o seu rendimento, condição de vida e até felicidade. Muitas destas pessoas dão até esse salto por sua livre e espontânea vontade, montando negócios e criando a sua própria realidade.

Neste tempo conturbado em que vivemos, as grandes empresas equiparam-se a um petroleiro a guinar à direita... na face da mudança rápida, simplesmente não tem a flexibilidade para se adaptarem em tempo útil. As pequenas empresas que são ágeis e focadas conseguem aproveitar as vantagens mais rapidamente, agir em força nas oportunidades e criar valor mais rapidamente.

O mesmo se aplica a nós enquanto profissionais. Quer ser pesado, fazer o que sempre fez e esperar que tudo corra bem, ou ser ágil, interessado, criativo, inovador? Como o poderia ser ...agora?
Quando daqui a muitos anos estiver a recordar os momentos da sua vida, como quer contar a sua história?

Lembre-se que tem dentro de si o maior poder do mundo: o dA Decisão! Decida usá-lo...

Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

O Poder do Agora


Era uma vez um pescador que levou peixe fresco a um restaurante de praia onde estava um europeu.
O europeu perguntou-lhe se ele voltava para o mar a pescar mais. Respondeu que não. Como ainda era cedo, o europeu tentou explicar-lhe a lógica de mais peixe pescado, mais poderia vender, mais poderia investir, e poderia comprar um barco maior, poderia dar trabalho a mais pescadores, poderia abastecer o país todo, etc, etc, etc.
O pescador perguntou, mas porque razão havia ele de se estafar a pescar?
O europeu respondeu-lhe que assim poderia mais tarde ter uma bela vida, bom dinheiro e poderia ir para um paraíso tropical e dormir umas sestas na rede na sombra da bananeira.
A resposta do pescador foi: mas é exactamente isso que eu vou fazer AGORA, não mais tarde quando for velho.

Para algumas pessoas, acontece acreditarem na possibilidade de serem felizes quando atingem os seus objectivos, quando têm o que querem.
Serei feliz quando tiver dinheiro ou quando tiver um companheiro ou ainda quando a minha mãe parar de me chatear….
E o que acontece entretanto, fica-se infeliz?
E enquanto não obtemos sucesso o que somos, fracassados?

Consideremos ainda que é uma alucinação aceitar como certo que vamos ser felizes depois de obtermos o que desejamos. Será que quem quer ser rico fica feliz só porque atingiu o “ser rico”, será que quem se apaixona e finalmente tem um companheiro/a ficará feliz para todo o sempre?
Pois não, a prática diz-nos que obter o que desejamos não é um bilhete para a felicidade. A questão é, o que nos faz escolher “estarmos” felizes?
Aqui vai uma dica, “Seja o que for que consigamos fazer com a infelicidade, conseguiremos fazer melhor enquanto estivermos felizes”, certo?

Está aqui em causa a velha discussão de só se ser feliz quando se tem o que se quer ou ser-se feliz por se estar a fazer o que é necessário para se ter o que se quer.
Parece confuso?

Vejamos, quando estamos infelizes queremos estar felizes, quando estamos felizes podemos querer o que nos apetecer.

Apollinaire disse: “De vez em quando, é bom fazer uma pausa na nossa busca da felicidade e simplesmente sermos felizes”.

Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Pequenos pormenores, os passos para a excelência


Lia no outro dia, no blog do meu amigo Peter, que "o que custa é...começar!". Na generalidade o tema retratava a 'magia' de correr, os primeiros passos na corrida e como ultrapassar este desafio com uma fantástica e firme atitude; com este artigo alargo o âmbito a outros desportos.

Integrar uma nova actividade desportiva no dia a dia de uma pessoa pode ser algo 'sempre' desafiante. Este desafio pode ser mais radical e puxar para fora da zona de conforto ou transformá-lo num evento divertido e relativamente fácil de integrar.

Quando é divertido e fácil nem sequer chamamos de desafio, muito menos o consideramos como tal, no entanto quando é algo que leva a saltar para fora da zona de conforto é aí que se pode trabalhar uma nova abordagem de encarar a situação.

A técnica que sugiro é dar um novo significado às situações mais desafiantes, possibilitando expandir a zona de conforto e deixando então de ser um desafio.

Desconfio, no meu mapa mundo (na minha forma de ver as coisas), que quem inicia uma actividade desportiva, ou mesmo qualquer outra tarefa, com a atitude de "que o custa é..." pode ter realmente de fazer um esforço acrescido. Talvez esta possa ser alterada para uma atitude de "entusiasmo em relação a...", e a tarefa tornar-se mais fácil. Eu explico.
Neurologicamente, "custa" é logo à partida uma âncora de arrasto ou peso que pode ser largado. "Custa mesmo começar!" poderá ser descartado com uma atitude mais leve como: "Hoje estou mesmo entusiasmado em começar a...!" ou "Hoje é um belo dia para fazer..."

Na observação e contacto com os mais diversos tipos de atletas, já pude constatar que a mais pequena diferença desta atitude, é o suficiente para o que pode ser um treino "normal", ou mais uma "boa" prova, num treino "excepcional" ou mesmo numa prova "excelente".

E se hoje o pequeno peso do "custa" ainda reside na mente, com o hábito e a consistência, durante o treino este vai desaparecer.



É nos detalhes, nos pormenores, por vezes mais pequenos, que inicia o desvio da linha do grande atleta, da linha do atleta de excelência. Chamo-lhe o super poder dos detalhes ou pormenores.

Bons inícios, bons treinos, bons pormenores, boas resignificações...

Alexandre Caramez, Maratonista e Practitioner Programação Neurolinguística LT/ITA

O que não aprendi na escola


Num filme de Almodôvar um personagem diz: “ Somos tanto mais verdadeiros quanto mais próximos estamos dos nossos sonhos”. Pois é nesse estado, ser verdadeiro, que o Paulo gosta de estar.

Depois de formação em engenharia em Portugal e Dinamarca, fez carreira internacional na gestão de marketing e formação/coaching de vendas, numa multinacional, trabalhando e vivendo em vários países da Europa e América do sul.
Já em Portugal estudou PNL, é Master Practitioner, certificado pelo ITA de John Grinder e Coaching na Lifetraining, onde é formador e coach.


"Definitivamente há coisas que não aprendi na escola. Dessas coisas, muitas aprendi há muito pouco tempo, umas fui aprendendo sozinho com a experiencia da vida e a maioria aprendi com a sabedoria e a partilha das pessoas que me rodeiam.
Na escola gostava de ter aprendido a fazer perguntas pois davam muito valor às respostas. Aprendi com o tempo que se aprende com as perguntas muito mais do que com as respostas.

Gostava de ter aprendido a focar-me na estrutura dos assuntos mais do que nos seus conteúdos pois replicando estruturas tenho grandes probabilidades de replicar resultados.

Gostava de ter aprendido a dar e a receber feedback, a maioria das vezes o feedback eram as notas. Não aprendi que o feedback é a anulação do erro, é a forma de aprender o que não fazer ou como se pode fazer de outra maneira, obtendo provavelmente outros resultados.

Na escola não aprendi, e gostava de ter aprendido, quanto é importante aprender a reconhecer precocemente o que nos dá prazer, o que tem verdadeiro significado e ao mesmo tempo nos desafia. Gostava de ter aprendido a fazer as perguntas que me levariam a dar sentido e razão de ser às minhas escolhas, conhecer o meu propósito de vida.

Gostava de ter aprendido quanto é importante aprender a desenhar estruturalmente objectivos e logo de seguida a ligar-me emocionalmente a eles, liga-los a um propósito pessoal, dar-lhes sentido e razão de ser. Gostava de ter aprendido que com objectivos definidos os caminhos são mais claros. Não aprendi que o que nos afasta dos nossos objectivos são as “histórias” que contamos a nós mesmos…

Gostava de ter aprendido a focar-me no que realmente interessa, no que depende de mim e que isso é o caminho dos campeões. Gostava de ter aprendido que quando me foco no que não depende mim ou não controlo me faz perder energia.

Gostava de ter aprendido que uma “má” escolha é melhor do que uma não escolha. Aprendi muito mais tarde que aquilo que hoje pode parecer uma má escolha pode ser mais tarde avaliado como uma excelente escolha e vice-versa.
Não aprendi que posso condicionar/escolher o meu estado emocional potencializando comportamentos catalisadores de resultados desejados.
Gostava de ter aprendido a reconhecer as necessidades básicas dos outros em vez de os julgar ou fazer juízos de valor, classificar o bem e o mal, o certo e o errado, e que ao satisfazer essas necessidades iria ter mais facilmente a colaboração dessas pessoas.

Gostava de ter aprendido que é perigoso ter muitas certezas e que o que parece impossível é o que pode apenas demorar mais a acontecer.

A boa notícia é que tudo o que não se aprende na escola se pode aprender mais tarde.
A fantástica notícia é que posso partilhar tudo o que aprendi na escola e fora dela com o meu filho, com as outras pessoas e deixar que escolham o que, nas suas avaliações, lhes pode ser mais útil."

Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Artigo previamente publicado no blogue: http://www.oquenaoaprendinaescola.blogspot.com/

Check points para garantir o bom caminho



A três meses do final do ano, o que vão responder os seus colaboradores às perguntas:
• Estamos a ser eficazes e eficientes nos nossos resultados e planeamento?
• Estamos a otimizar o uso dos nossos recursos para o alcance das nossas metas?
• O que posso ainda fazer diferente para garantir resultados de sucesso?


Outubro pode ser uma excelente altura para medir resultados e redefinir estratégias, envolvendo e comprometendo as equipas nos seus planos de ação.
Nestes planos definem-se, atempadamente, os pequenos passos progressivos para o alcance das metas inicialmente estipuladas. Um fator diferenciador é ir medindo os seus resultados ao longo do processo. Por outras palavras: faça check points e garanta o bom caminho!



Um check point nada mais é que um indicador de proximidade ou afastamento dos objectivos previamente definidos no planeamento. Se cada pessoa fizer uma auto análise dos seus recursos e implementar ações para os adaptar às intenções organizacionais, os próximos 3 meses podem ser diferenciadores.

Check points individuais:
• Que recursos tenho disponíveis e vou manter ou aumentar - tudo o que o colaborador tem ativo e o ajuda a realizar os seus objetivos e tarefas com sucesso: foco, organização, conhecimento técnico
Que recursos me estão a ajudar a alcançar os meus objectivos? quais deles podem ser melhorados? como o vou fazer?

• Que recursos não tenho disponíveis e vou disponibilizar - tudo o que o colaborador pode adquirir e que o vai aproximar ainda mais de uma melhor performance: ex. motivação
Que recursos posso disponibilizar para maximizar os meus resultados? o que posso fazer para disponibilizar este recurso?

• Que recursos vou evitar - tudo o que pode estar a impedir o colaborador de ter bons resultados: ex. má gestão de tempo
Que recursos podem estar a afastar-me dos meus resultados? que recursos preciso ter disponiveis ao invés desses?

Quando rentabilizamos os recursos que já temos disponíveis, quando reflectimos sobre os recursos que podem estar em falta ou que podem ser maximizados e evitamos tudo aquilo que nos está a impedir de ter sucesso, transformamos pessoas e
organizações em entidades eficientes e eficazes.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Pare, escute e olhe


“Estivemos próximos de marcar o primeiro e sofremos um golo no contra-ataque. Mantivemo-nos focados e partimos para cima deles para conseguir o empate quando, num lance dividido na nossa grande área, o arbitro assinalou penálti. 2-0! O jogo estava perdido...”
Este relato na primeira pessoa, de um conhecido jogador de futebol, exemplifica quase na perfeição a atitude mental que afecta inúmeras pessoas neste ultimo trimestre do ano.

Os objetivos foram normalmente definidos em Janeiro e 9 meses depois conseguimos já ter uma boa percepção se estão próximos de se cumprirem ou não. Esta avaliação propicia duas situações específicas e antagónicas que nos desmotivam no dia-a-dia.
Se percebermos que o objetivo já está quase atingido tendemos a baixar os níveis de concentração e foco, pois é quase garantido que o atingimos, baixando o nosso rendimento.

Por outro lado, se o objetivo está demasiado distante, desanimamos pois achamos que é impossível e perdendo a crença que podemos conseguir, agimos de acordo com a de não atingir, o que automaticamente prejudica a performance individual.
Uma solução para estes cenários é a reavaliação da meta e posterior redefinição, tendo em atenção fatores como tempo restante, recursos disponíveis, ajuda possível e aprendizagens passadas a serem utilizadas.


O momento de revisão das metas pode ser uma oportunidade fantástica para nos (re)motivarmos a conseguir chegar mais longe e deve fazer parte do processo natural de medição do nosso progresso.

Como diria Peter Drucker: “Se não pode ser medido, não pode ser gerido.”

Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

O que funciona, nas empresas?


Muitas das empresas portuguesas e no mundo, estão neste momento a olhar para os seus scorecards e a definir estratégias para o último trimestre de 2011. Projectos e acções que se querem assertivas, pois a margem para erro pode não existir. Uma decisão que se revele pouco eficaz poderá colocar em causa todo um ano de trabalho e sabemos que podemos colocar em causa, também, os anos vindouros.

Assim, em reuniões e nos corredores de cada uma destas organizações as perguntas pairam: O que podemos fazer? O que funcionará? O que fará com que alcancemos os resultados propostos para o ano?
Parto da noção que a força e pertinência das perguntas é mais eficaz que de facto as respostas encontradas. Desta forma podemos promover perguntas melhores ...ou piores nas organizações.
Existe sempre a possibilidade de responsabilizar a conjuntura, a concorrência, os clientes, etc., e todas estas circunstâncias têm a probabilidade de lá estar até ao final do ano. Logo, fazer isto, colocar-se ao que chamamos em efeito não altera nada à nossa volta. Colocar-nos em causa é a melhor opção, e será por exemplo fazer melhores perguntas, tal como esta: "O que é que nós fizemos?"

A noção que cada organização é responsável pelos seus resultados, é uma noção que por vezes magoa e também é aquela que cria mais diferenciação e valor acrescentado à organização.
"O que fizemos para ter este resultado agora?"

Através desta pergunta poderá encontrar as mais variadas respostas. A menos interessante será "Tudo!". Com um pequeno trabalho de benchmarking, tenho a certeza que descobrirá outras empresas e organizações, a fazerem coisas que a sua empresa não pensou, não fez. Sim, pode ter sido uma opção e se continuar a procurar, poderá encontrar uma que seria mesmo ideal ter aplicado na sua! O facto de não o ter feito significa que o seu resultado é o fracasso? Não, se escolher fazer melhor agora.

O pressuposto exaltado pela programação neurolinguística ”Não existe fracasso, apenas feedback“ desenvolve a noção de desenvolvimento, de melhoria. Só será feedback se a informação do passado lhe servir para melhorar o seu futuro, caso contrário será sim uma falha no percurso.

Tem quase três meses para possibilitar à sua empresa obter os objectivos definidos. Assim, aproveite para desenvolver ou recuperar esta noção de melhoria, de feedback. Pergunte-se o que fez e o que não resultou como esperava e liste o que não esteve lá: o resultado final; falhas técnicas; recursos humanos; logística, etc. Nessa lista, provavelmente, está o que terá que acrescentar ou garantir que acontece nos projectos futuros para que cada mais os seus resultados estejam presentes e de forma recorrente.
Entregue à sua empresa a oportunidade de aprender e melhorar. Pratique o feedback!

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Como faz para VIBRAR?


Muitas vezes vejo ou ouço falar de pessoas que não estão motivadas, lhes falta a energia (que é precisa), não estão com boa vibração.

Ao ler este texto talvez lembre alguém que conhece… Mas qual é a vibração certa? Aquela que a liderança tem expectativa de ver? A vibração que a pessoa sente ao ajudá-la a concretizar a tarefa? E o que poderá levar alguém a não disponibilizar essa vibração e energia na execução da tarefa?

Recordo uma vez ter visto um rapaz às cavalitas do pai a ver uma dramatização medieval e… como aquele vibrava! Com dentes e punhos cerrados nalguns momentos, com olhos bem abertos noutros, com risos e sorrisos, com uma energia, satisfação e motivação que raras vezes vejo alguém ter a fazer algo. Tal como propõe a PNL, acredito que tal derivava do pensamento e forma como ele usava o corpo.

Importa então encontrar o mindset e uma postura que permitam um estado interno potenciador. A proposta que lhe faço é:

Em vez de vacilar quanto ao que quer, na decisão, na acção, na atitude, passe a Ver claramente dentro de si o que deseja que aconteça.

Em vez de permitir um “infectar” do ambiente em seu redor, Interesse-se sobre o que está à sua volta, informe-se, observe bem como acontece.

Em vez de consentir um bloquear de objectivos, de alternativas, Balize muito bem o que quer, escrevendo e visualizando como vai ser quando alcançar o que quer.

Em vez de entrar em estados de stress consigo ou com outros, Ria, promova diversão em vários momentos, procure novas perspectivas sobre o mesmo assunto, afecte positivamente o contexto ao longo do caminho para o objectivo.

Em vez de se afunilar a visão do que pode vir a ser, Agradeça por aquilo que já se tem ou se fez, pelos resultados existentes (os maus permitir-lhe-ão descobrir o que pode melhorar), enquanto age para obter melhor.

Em vez de se cair num recordar saudosista do que já foi ou aconteceu de bom, ou do tipo de pensamentos “se tivesse feito da outra forma…”, “se tivesse dito aquilo naquele dia…”, Refina o processo, reoriente a atenção e a acção ao longo do caminho para o objectivo.

Faça VIBRAR e ajude outros a VIBRAR. Após ver o que obtém, veja o que pode melhorar ou fazer diferente na forma como fez.

João Ricardo Pombeiro, coach, formador da LIFE Training na área comportamental

Arte de se liderar ... a si próprio!


Há muitos anos que um dos temas de eleição da formação para executivos é a liderança.

Progressivamente, o interesse pela temática foi-se alargando a muitas outras pessoas, proliferando os cursos, teorias, abordagens e literatura sobre a nobre arte de liderar.

Neste artigo, gostaria de lhe apresentar uma visão mais intimista e poderosa da liderança, mostrando-lhe um caminho baseado na auto-liderança. Chamo-lhe neuroliderança, com a intenção de colocar o foco do leitor no seu próprio sistema neurológico, ou seja, em si mesmo! Numa abordagem mais superficial da liderança, podemos discutir estratégias de comunicação, táticas de intervenção, processos de tomada de decisão, técnicas de gestão. Quando aumentamos a profundidade da análise, acederemos a uma galeria de estados emocionais, utilização da fisiologia, padrões de pensamento, filtros mentais, etc. E é precisamente aqui, acredito eu, que começa a mais apaixonante aventura de cada um na descoberta do seu próprio processo de liderança.

Em pleno século XXI, encontro ainda muitas pessoas que têm dificuldade em descrever com exatidão os seus relacionamentos (incluindo os profissionais) e em desenhar estratégias de sucesso para melhorarem os seus resultados. Por vezes procuram no exterior a resposta para as suas interrogações, buscando nos gurus e escolas de pensamento de gestão as fórmulas secretas para se imporem como líderes. Quando começam, por oposição, a explorar o seu interior descobrem que podem aprender a gerar e gerir os estados emocionais que lhes vão permitir tornarem-se eficientes líderes de si próprios e assim, pela via do exemplo e inspiração, também influentes líderes dos contextos em que se movimentam.

Se esta abordagem lhe está a parecer, caro leitor, sobretudo abstrata… então está cem por cento correto. É que as respostas à pergunta "o que devo fazer para me tornar um excelente líder" vão depender da especificidade do contexto. Agora a resposta à pergunta "como me posso tornar um líder excelente", essa está totalmente ligada à gestão do seu sistema, à capacidade de gerar pensamentos e de usar o seu corpo de forma positiva para gerar emoções poderosas. Bem-vindo ao mundo da neuroliderança, em que aprenderá também a fazer isto dentro do contexto da gestão de equipas e do desenvolvimento das organizações. Melhores pessoas, melhores organizações, melhores resultados são o objetivo desta abordagem.

Usando os mais recentes estudos na área de comportamento, o desenvolvimento da neuroliderança vai provavelmente permitir-lhe perceber os seus próprios processos de decisão, melhorar a comunicação e usar mais eficazmente os seus próprios recursos. Pessoalmente, acompanhei já milhares de pessoas na adoção de alguns destes princípios nas suas vidas pessoais e profissionais, pelo que sou um natural adepto desta poderosa abordagem que parte do individuo para a sociedade, do líder para a equipa. Independentemente da sua função e papel social, torne-se um líder, utilizando eficazmente os seus recursos para se tornar na melhor versão de si próprio. Torne-se um neurolíder! Até onde acha que pode chegar? Qual o máximo impacto positivo que acredita poder ter?

Para o fazer vai ter que aprender a definir com clareza os seus objetivos e intenções, apurar a capacidade de observação e manifestar flexibilidade comportamental. Quem ganha com isto? O leitor, para começar. E também os coletivos de que faz parte e que beneficiam da existência de comportamentos adequados de liderança pessoal: a família, a equipa, a empresa. Consegue imaginar como será uma nação em que abundam os exemplos de líderes esclarecidos, comprometidos e eficientes? Eu consigo e vibro com a ideia!


Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training

Artigo previamente publicado no Jornal de Negócios

Serviços LIFE inovadores para empresas ainda em 2011

A LIFE Training continua a criar impacto no mercado da formação. Lançou agora uma campanha de novos serviços direccionados a empresas. Com a máxima “Inspirando decisões apaixonadas”, inspira lideres a focarem-se no essencial, ajuda a reforçar laços dentro das equipas e envolve participantes na ideia do poder pessoal e da auto-motivação, agora com programas que representam uma lufada de ar fresco no segmento a que se dedica.

Constituiu programas de Team building que envolvem agentes secretos, “filmes” e estrelas de cinema ou os “jogos” da vida profissional. As palestras, especialmente conduzidas por Pedro Vieira, mostram de forma simples e prática aos participantes como se motivar, como liderar e se auto-liderar ou ainda como alcançar resultados com o modelo da Programação Neuro Linguística.

“LIFE Energy” ou Energia para a vida na empresa é também outro serviço disponibilizado. O espectáculo aliado à palestra abarca os temas fulcrais definidos para o encontro e permite aos participantes apreender conteúdos com muita diversão. O conceito, importado do projecto de contribuição LIFE Energy - que reuniu no passado mês de Abril 2500 pessoas no Coliseu e cuja receita reverteu para a AMI -, é agora disponibilizado nas empresas.

Com algumas das maiores empresas portuguesas a fazer parte da sua carteira de clientes, a LIFE Training inspira e auto inspira-se a continuar na vanguarda, criando e apostando naquilo em que acredita: em ser e fazer mais e melhor. Desta forma, apoia os seus clientes a chegar onde quiserem, sempre apostando no grande pilar das empresas: as Pessoas.


Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training

WEBINAR Gratuito Neuroestratégias 2011: dicas práticas de PNL para gerar melhores resultados!

A LIFE Training vai ministrar o seu 1º webinar sobre PNL, dia 12 de Setembro, às 21h!
Inscreva-se, asssegurando o seu lugar (os lugares são limitados) através deste link:
https://www3.gotomeeting.com/register/900557470

Descrição:
O mundo muda, as circunstâncias alteram-se... Como lidar com tudo isto? Como gerir emoções e gerar resultados?

Formador: Pedro Vieira (Trainer de Programação Neuro Linguística, autor e palestrante) vai mostrar-lhe de forma rápida como usar dicas práticas de PNL para levar a sua vida para o próximo nível. Para usufruir deste webinar de 60 minutos, totalmente gratuito, só precisa de... se inscrever agora!

Tema: Neuroestratégias 2011: Dicas práticas de PNL para gerar melhores resultados!
Data: Segunda-feira, 12 Setembro, 2011
Hora: 21:00 - 22:00 BST

Depois de se registar, vai receber um email de confirmação com a informação sobre como aceder ao Webinar (um email em inglês).

Requisitos
Computador PC
Sistemas compatíveis: Windows® 7, Vista, XP ou 2003 Server
Ou
Macintosh®
Sistema: Mac OS® X 10.5 ou mais recente

Os lugares são limitados.
Reserve o seu lugar no Webinar agora, clicando aqui:
https://www3.gotomeeting.com/register/900557470


Qualquer questão, envie email para beatriz.costa@lifetraining.com.pt

Até breve!

Luta "contra"... ou a favor?

Um destes dias o bastonário da ordem dos médicos propôs um imposto sobre os alimentos que supostamente, na opinião dos médicos, são nocivos a saúde.

Seguindo apenas a estrutura deste pensamento o bastonário está a fazer algo que muitas vezes observo noutras “lutas contra” tais como o tabaco, o álcool ou até as touradas. Ele foca-se no que não quer e castiga quem o quer.

Acredito que se a estrutura fosse diferente, como focar-se no que quer, promover o propósito, definir objectivos e planificar planos de acção, os resultados seriam mais eficientes e mesmo mais eficazes. Neste caso, o bastonário explicaria a vantagens de comer melhor, quais os objectivos a atingir com esta melhoria na alimentação e quais as ideias, como fazer, acções que poderiam ser promovidas. Penso por exemplo em aulas de nutrição, opções vegetarianas ou mesmo alteração dos menus vigentes nas nossas escolas habituando assim os miúdos a comer melhor.

Tenho alguma dificuldade em ligar-me a movimentos que têm como estrutura de pensamento a “luta contra” em vez de escolherem a promoção do que realmente querem e manifestarem as suas ideias nessa mesma promoção.
A nossa atenção está normalmente naquilo em que estamos focados.

Em que queremos estar focados?
Na luta contra o alcoolismo e fast food ou na promoção da alimentação racional?
Na luta contra as touradas ou na promoção da defesa dos animais?
NA luta contra o cancro ou na promoção da investigação e rastreio precoce do cancro?
NA luta contra o tabaco ou na promoção de respirar um ar de qualidade?

Estou convencido que a qualidade da nossa vida está ligada à qualidade das nossas perguntas e do foco na emoção que queremos sentir quando as formulamos.



Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Comunicação: mude as suas palavras, mude a sua vida

Muito se tem escrito, estudado, questionado: Afinal, qual a importância das palavras? São apenas sons estruturados a que damos determinados significados? Estão "hard-wired" no nosso cérebro? Têm significado pessoal ou social?

Gostava que por uns instantes, imaginasse o seguinte:
Uma palavra é uma espécie de "password" para uma determinada zona do cérebro. De acordo com a palavra que diz, ouve ou pensa, o seu cérebro abre essa zona do cérebro. Lá dentro tem acesso, através de poderosos algoritmos, a toda a informação relacionada com essa palavra. De acordo com o contexto e com o valor emocional de cada uma das potenciais opções, escolhe o que trazer de volta antes de fechar essa zona e passar à seguinte.

Se alguém falar com um tom irónico, o seu cérebro tenderá a selecionar significados de acordo com esse contexto.
Se alguém usar o nome de uma pessoa que ame, apesar do contexto não ser ligado a essa pessoa, poderá ter uma lembrança súbita dessa pessoa (pelo valor emocional elevado).

Este fenómeno faz com que as palavras tenham um poder enorme. Com as suas palavras dirige momentaneamente o seu sistema e o dos outros. Há quem perceba isto e dedique anos da sua vida a aprimorar a forma como fala e escreve, para que possa obter máximo poder influenciador. Há quem não perceba isto e fale e escreva de forma menos intencional ("mais pura e menos filtrada" poderia alguém dizer; "menos responsável e eficiente", acrescentaria eu!)

Em algumas palestras faço uma pequena brincadeira dizendo que às vezes, "em vez de falarmos sobre o que queremos e não falarmos sobre o que não queremos, falamos sobre o que não queremos e não falamos sobre o que queremos".

Aquilo sobre que quero falar é sobre a sua comunicação e sobre como pode melhorar TODOS os seus resultados, aprendendo umas simples dezenas de técnicas e truques linguísticos que o/a ajudarão a ser mais consistente, eficiente e intencional. Acredito de tal forma nisto, por ter assistido a tantos "milagres" de transformação com base na alteração das palavras, que estou disposto a afirmar que ...se mudar as suas palavras, muda a sua vida!

Saudações neuroestratégicas!

PS. Em breve lanço novidades sobre uma forma simples e acessível de aprender estas técnicas. Fique atento/a!

Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training

*Artigo previamente disponibilizado no blogue de Pedro Vieira

Mestres na arte de viver

“Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se a trabalhar ou a divertir-se. Ele acredita que está sempre a fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.
Domenico de Masi, em "O Ócio Criativo"

No conforto do meu sofá, aproveitando alguns dos dias intermitentemente cinzentos, (o que é bom porque queria escrever este artigo), a questão que me assolou em vários momentos das minhas férias foi: Será que as pessoas se divertem nas férias, neste período marcado em agenda, supostamente para tal? Ou será que algumas destas pessoas se divertem muito durante o ano, e este é apenas um momento para estar com a família e amigos, e claro dar continuidade à diversão?

Monica Aiub, filosofa Brasileira e especializada em Filosofia Clínica. Apresenta, através da sua experiência com milhares de pessoas, a noção que estão pelo menos dois "relógios" presentes no nosso dia-a-dia:
O Relógio Moral, que numa sociedade capitalista mede o tempo pelo que conseguimos produzir em cada momento, a noção de tempos e métodos, a medição da execução de tarefas para atingir a produtividade máxima. O trabalho para muitas pessoas é avaliado através da contagem de quantos relatórios escreve, quantos clientes atende ou visita, quantos € traz para a empresa.

O Relógio Interno controla o que fizemos ou não fizemos. Este “relógio” dá-nos internamente a sensação que devíamos ter tido determinado código de conduta. Por exemplo, aquela sensação de quem está de férias e, de repente, anseia voltar a ter coisas para se ocupar. Só que este “ocupar-se” deve dar a noção de utilidade e a diversão “ainda” não é útil enquanto sensação interna, segundo crenças socialmente aceites como correctas.

E, afinal, a diversão é útil em algum momento? Pois, talvez a questão seja mesmo essa: até que ponto a diversão é útil, produz resultados e até altera resultados? Ou o grande segredo está em controlar, contar, medir?

Cada vez mais são os autores que acreditam na diversão como escolha de estados emocionais potenciadores. Fisiologicamente, já um simples sorriso é altamente diferenciador para aqueles que buscam mais e melhores resultados.

Maci, sociólogo Italiano, defende o ócio criativo como forma de romper com a dissociação existente entre trabalho, lazer, conhecimento, realização. “É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc.”

Desta forma, existem mesmo pessoas que dedicam os seus dias a fazer com que eles sejam equilibrados, sejam interessantes e além disso produzam resultados. Tudo isto alcançado através do treino do ócio criativo. Onde encontramos espaço para executar tarefas e para sentir emoções, vivenciando-as. Quando vivemos cada momento, sentindo com entusiasmo, a produção de qualquer coisa (até pode ser o relatório para o chefe) vai mais provavelmente ter um valor acrescentado. Porque assim facilmente surge uma nova ideia, um input diferenciador, original.

Assim, aproveite os períodos de vida para se divertir, para treinar o riso (rindo muito) para que os próximos meses sejam mais equilibrados e leve destas férias, além das boas recordações, uma grande aprendizagem… ser um ocioso criativo!

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

O estranho Síndrome "Quero Muito Regressar Ao Trabalho"

Quais dos seguintes comentários lhe são mais familiares nesta época?
"As férias foram óptimas mas o que é bom acaba depressa, agora ter que voltar ao trabalho é que custa."
"Estou mesmo a precisar de descansar, ainda não tive férias, já nem consigo trabalhar direito."
"As minhas férias foram espectaculares e estou mortinho por voltar a trabalhar, sofro do síndrome ‘Quero Muito Regressar ao Trabalho’."

Esta 3ª opção quase parece uma utopia, um pensamento incongruente para quem regressa de férias, e apesar de há uns tempos atrás ter lido um artigo num Jornal que dizia: "Todas as pessoas sofrem de síndrome pós férias", prefiro acreditar que o impacto de volta das férias também pode ser positivo!

Deixo aqui algumas dicas para usar as férias positivamente no regresso ao trabalho:

Avalie o seu nível de satisfação no trabalho.
O nível de satisfação, realização pessoal e gratificação no trabalho tem um forte impacto no regresso de férias. Estudos nesta área demonstram que pessoas que exercem actividades não desejadas, têm mais dificuldade em regressar ao trabalho após férias.

• Mantenha rotinas saudáveis de convívio e lazer.
A maior parte das pessoas "vinga-se" nas férias e nos fins-de-semana (daí o síndrome de domingo à noite) fazendo aquilo que diariamente não faz: altera hábitos de sono, opta por excessos, tem actividades lúdicas e de lazer pontuais. Quanto maior for a discrepância entre o que faz quando está de férias e quando está a trabalhar, maior será o impacto negativo no regresso ao trabalho. Quando regressar de férias lembre-se de manter alguns destes hábitos e fazer adaptações progressivas. Dê algum espaço de tempo entre o regresso de férias e o retorno ao trabalho para encontrar equilíbrio.

• Invista os seus pensamentos e energia no que lhe dá mais prazer e o motiva
A maioria das pessoas após as férias vêm revigorada e com boas energias. Quando regressa começa a pensar nos desafios e nos problemas e no que não gosta e tem que fazer. Tudo isso cria impacto negativo no seu estado emocional. Imagine que pega na sua energia e pergunta antes: Como posso usar este estado positivo pós férias para tornar o meu regresso ao trabalho diferenciador? O que posso fazer para continuar a sentir-me bem?

• Utilize a sua aprazível fisiologia de pós férias para criar impacto
Quase que podemos dizer que existe uma imagem pós férias, as pessoas parece que ficam mais “bonitas”, revigoradas, sorridentes. Aproveite essa imagem e mantenha-a o máximo de tempo possível. Pode ser muito motivador ouvir que estamos com um óptimo aspecto e que as férias nos fizeram bem. E sorria, ao fim ao cabo teve umas merecidas férias!

E como diz Einstein, "tudo é relativo" e voltar de férias nem é bom nem é mau, tudo vai depender da forma como encara isso e de como utiliza a sua nova energia pós férias para abraçar o seu dia dia com inspiração.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Colocas "magia" na tua prática desportiva?

Enquanto desportista, é óptimo verificar que cada vez mais a prática desportiva é algo que se está a enraizar no dia-a-dia das pessoas. Seja esta andar ao ar livre, andar de bicicleta, correr, frequentar ginásio...

Observo, hoje em dia no desporto (de alto rendimento ou amador), a importância da inclusão do treino mental coordenado no treino físico das pessoas e/ou dos atletas. Está ao alcance da maioria das pessoas e algumas já usufruem amplamente desta escolha, coordenando muito bem ambos os treinos.
Tenho tido a oportunidade de conviver e treinar com bastantes atletas amadores e alguns de alto rendimento. E constato que o 'Coaching Desportivo' é importante - poderei afirmar quase de senso comum -, e a utilização de ferramentas da Programação Neuro linguística são, no meu ponto de vista, muito úteis quanto à evolução física, na qualidade principal da melhoria dos estados interno, anímico, psíquico.

Desde o desbloqueio de crenças limitadoras, ao alívio de stress competitivo, passando pelo aumento de performance e concentração (em treino e em provas) e até mesmo na aceleração da recuperação de lesões são apenas alguns dos momentos de vi acontecer.
Estou certo, que tal como nos treinos físicos, a congruência e consistência da "neuroestratégia" adaptada a cada individuo/atleta pode ser devidamente acompanhada e treinada rumo a um maior rendimento pessoal.

Se para um atleta amador o prazer de correr é o centro de acção, este pode ser potenciado a níveis incríveis; num atleta de alto rendimento, alguns dos processos podem ser a diferença entre ser campeão ou ser apenas mais um excelente atleta – neste caso, o foco no caminho para a excelência é onde acontece a "magia".
Como li certa vez, "a excelência não é um objectivo, é o caminho..." e se este for mais divertido, mais cativante, mais inspirador, mais "mágico"... porque não começar agora?

Alexandre Caramez, Maratonista e Practitioner PNL LT/ITA

Férias todo o ano

"Finalmente chegaram as férias!"
Nesta altura do ano esta expressão é dita por pessoas de todo o mundo que largam os seus empregos por uns dias e desfrutam de atividades diferentes, e experiências diferentes em locais diferentes dos habituais. Quando regressam ao trabalho, muitas vezes sentem-se mais energizadas e prontas para lidar com os desafios do dia-a-dia. A questão é que este "estado de graça" tende a durar pouco e muito em breve se pensa e sonha novamente com aquelas duas semanas a viajar pela Europa ou sentado à "sombra da bananeira".

Os profissionais de maior sucesso que conheço tem uma outra forma de encarar a realidade laboral e de lazer que lhes permite altos níveis de concentração, foco e performance ao longo do ano, mantendo tambem a diversão e excitação. Deixo-vos algumas dicas que recolhi ao ajudar estas pessoas a obterem melhores resultados e que podem ser aplicadas à generalidade das profissões.

1. Tenha paixão pelo seu trabalho.
Se está numa profissão/emprego que desgosta, então é bem mais difícil ter energia e obter altos resultados. Se não pode/quer mudar de profissão para algo que seja mesmo o que o inspira e motiva, encontre algo dentro deste emprego que o apaixone. Pode ser o contacto com outras pessoas ou a paz de estar mais isolado, pode ser s desafios constantes ou a certeza das mesmas rotinas, pode ser a equipa com quem atinge vitórias ou as aprendizagens que retira dos conflitos que enfrenta, etc. Encontre algo que o leve a sorrir quando pensa no trabalho e a energia crescerá dentro de si.

2. Use bem o tempo fora do trabalho.
Em vez de se entregar aos prazeres da televisão quando chega a casa, experimente variar as atividades. Desporto, passear depois jantar, brincar com os miúdos, ajudar-los a fazer os trabalhos, ler um livro, etc., são apenas alguns exemplos que mediante as disponibilidades horárias e físicas podem ajudar a quebrar as rotinas e adicionar energia aos dias.

3. Mime-se.
Todos os meses faça algo por si ou caso possua um, pelo relacionamento conjugal. Uma massagem, um fim de semana fora, um jantar num local diferente, um passeio mais prolongado... Crie estas experiências que ajudarão a mostrar a si mesmo que há tempo para tudo, especialmente para se premiar. Estes mimos funcionam muitas vezes como ótimos retemperadores da nossa energia. E nunca se sabe o que pode acontecer quando usufruímos de novas experiências!

4. Estimule-se mentalmente.
Aprender e crescer são características essenciais da nossa natureza para aumentarmos a nossa satisfação global enquanto seres humanos. Aprenda novas línguas, leia livros de matérias que se interesse, aumente a sua cultura geral e verá que essa energia se traduzirá em melhores performances mentais …também no trabalho.

É tão simples incluirmos algumas destas dicas no nosso dia como queixarmo-nos que não temos tempo para isso. Qual a sua escolha?


Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

Opção A ou B?


Uma das questões determinantes para o sucesso de uma liderança é a capacidade do líder conseguir reunir esforços e vontades em torno de um objetivo comum. Isto é tão fundamental que, arrisco dizer, muitas vezes só se é um verdadeiro líder se o conseguirmos fazer. Esta questão tem o reverso da medalha pois seguir outros é também liderança…

Numa organização social/política/empresarial/civil ocidental, nos dias de hoje, é normal que uma decisão ou opção seja discutida e avaliada antes de ser tomada ou implementada. Nesse momento de avaliação, de uma forma mais ou menos democrática, diversos intervenientes têm uma palavra ou opinião a expressar. Após algum tempo de escuta e ponderação, uma decisão é tomada.

Este é um momento fundamental em qualquer empresa e um teste à liderança, pois muitas vezes acontece que, aqueles que tinham uma opinião diferente ao que foi decidido, mantêm essa mesma convicção. Se o líder não está atento a esta situação, o resultado típico na mente destes colaboradores é: “Se foi decidido A e eu acredito que era melhor B, apesar de ser obrigado ou forçado a fazer B, eu não acredito que possa resultar e por isso vou-me esforçar menos”. É por este motivo que se assiste a comportamentos de algumas pessoas que consciente ou inconscientemente sabotam os seus próprios resultados exclusivamente para provarem que tinham razão.

O trabalho do líder neste caso é certificar-se que todos estão verdadeiramente dentro do barco. Que depois de se ter decidido A, todos defendem A e se esforçam para que resulte. Só assim é que conseguimos mesmo testar A, B ou qualquer outra opção ao máximo. É importante por isso certificarmo-nos que todos compreendem a importância de seguirem esta estratégia, sabendo o que ganham se o fizerem e o que perdem se tal não acontecer.
O reverso da medalha é que liderança também é seguir e seguir bem. Um líder de si próprio também é o que consegue seguir uma decisão e aplicar-se ao máximo na busca do seu sucesso, mesmo que essa seja diferente da sua opinião. Ele sabe que só assim está a ser fiel ao seu valor de liderar pelo exemplo (entre colegas) e que só assim pode esperar que outros façam o mesmo numa situação inversa, quando chegar a sua vez de liderar processos e pessoas.

Ao sabermos liderar e seguir, garantimos que no final do processo existe uma certeza que tudo foi feito com o máximo de empenho e congruência.

Ricardo Peixe, coach, criador do método Vencer GT, formador da LIFE Training na área comportamental


Artigo previamente publicado na plataforma Dinheiro Vivo

Comportamento Não-verbal: Decifrar sinais ou ler pistas?


Já lhe aconteceu sentir que os outros não estavam a dar atenção à sua mensagem? Ou pensar que estariam a discordar, mesmo sem que o verbalizassem? Ou que a resposta obtida foi diferente do que queria? Muitas vezes, tal pode suceder por estarmos a ler inconscientemente sinais não-verbais em quem temos à frente.


Os gestos, a postura, as expressões faciais, componentes não-verbais, como nos mostra Albert Mehrabian e outros investigadores, têm maior peso no impato que produzimos, como emissores, na percepção dos interlocutores sobre a atitude associada à mensagem transmitida.

Tenho ouvido algumas pessoas dizer: “É impossível estar a toda a hora com atenção a tudo o que está a acontecer à minha frente! Deve ser bem frustrante esse líder estar sempre a pensar no que esta pessoa mostrou com o sobrolho ou na outra que fez um gesto naquele momento.”. Ao que provavelmente lhe responderia: “Isso talvez fosse tentar decifrar todos os sinais per si e compor uma manta de retalhos que não combinam entre si.”.

O que lhe proponho é juntar pistas na comunicação não-verbal da outra pessoa, aproveitando padrões de comportamento quando fizer sentido, que ajudem a ler a forma de ver a realidade que ela usa para “ler” o contexto e se comportar.
Para isso, sugiro treinar, simplesmente, o “estar com atenção”. Começando por exemplo a observar à distância o não-verbal de alguém a conversar em cafés ou centros comerciais, e perguntar: “O que pode significar aquele sinal? E que pode significar mais?”.

Pode juntar esse exercício à informação sobre padrões de comportamento não-verbal em livros e mesmo assim será contraproducente pensar que já sabe o motivo por trás deste ou daquele sinal não-verbal. Pois padrões são isso mesmo: padrões. Aplicam-se à maioria. Não exactamente a todos.

Quando comunicamos, pode ser mais interessante utilizar a técnica VEEP: Ver “Com olhos de ver”, em vez de meramente olhar o que acontece à volta; Escutar realmente o que é dito, em vez de só ouvir e imaginar o que outro poderia querer dizer; Explorar discurso e Perguntar sobre palavras do interlocutor que foram acompanhadas de sinal não-verbal incomum, em vez de “alucinar” sobremotivos, opiniões ou sinais faciais.
Querendo atingir melhores resultados na comunicação, experimente fazer VEEP. Comece discretamente com amigos ou familiares. Veja o resultado que obtém. Está mais perto do que quer? Ótimo! Está ainda um pouco aquém? Seja flexível. Será que pode melhorar algo ou fazer diferente na forma como fez?

João Ricardo Pombeiro, coach, formador da LIFE Training na área comportamental



Artigo previamente publicado na plataforma Dinheiro Vivo

Coaching no local de trabalho


Será que a introdução de um processo de Coaching nas organizações pode ser diferenciadora nos seus resultados?

Numa organização que utiliza esta ferramenta, mais do que querer entender o porquê dos resultados, visa-se entender o como se chegou ao resultado e o que se pode fazer diferente para o potencializar.

O processo de Coaching consiste numa estrutura simples que permite ajudar os outros (e as organizações como um todo), a diagnosticar o seu estado actual e analisar com consciência os resultados do presente. Por outro lado, ajuda a diagnosticar e definir objectivos específicos, ou seja, o estado desejado. Sabendo onde se está e para onde se quer ir, o foco passa a incidir no aumento do leque de escolhas para lidar com o percurso e ultrapassar os eventuais desafios. No fundo, o grande foco do Coaching é ajudar as pessoas a atingir os seus resultados.

Principais passos e benéficos do Coaching no local de trabalho:
• Define o mapa-mundo da organização – diagnóstico do nível de satisfação com as diferentes áreas organizacionais: ao nível físico (instalações, ergonomia, níveis de energia dos colaboradores), emocional (motivação, liderança, gestão de conflitos relacionais), mental (definição de objectivos, formação, aprendizagens), financeiro (lucros, vencimentos) e espiritual (missão, visão, valores).

• Orienta para o centro do alvo – sendo o alvo os resultados organizacionais é deveras importante que na organização todos “atirem” para o mesmo “ponto” no alvo. Ajudar a definir objectivos a nível individual permite alinhar o sentido da “seta”.

• Alimenta estados de recursos potencializadores - No trabalho que tenho desenvolvido enquanto coach em empresas, é muitas vezes referida a desmotivação como um entrave ao progresso. Através do Coaching ajudam-se as pessoas a activar estados que lhes permitam lidar com os desafios com maior eficácia e a serem responsáveis pela sua auto-motivação.

• Orienta na escolha das acções - numa organização qualquer performance individual ou de grupo tem impacto no todo. Somos hoje o somatório das nossas acções do passado e seremos no futuro o somatório das acções do presente, nesse sentido o Coaching orienta para o poder da escolha e para a adopção do melhor comportamento no sentido do objectivo estipulado.

Uma organização é como um barco - parada é pouco válida. Tem um destino: objectivos organizacionais; uma tripulação com tarefas definidas e que faz andar o barco - colaboradores com objectivos e funções que devem desempenhar no seu melhor. Tem também tormentas - desafios e obstáculos que tem que ser ultrapassados. O Coaching é como a bússola, todos os recursos já lá estão e simplesmente nos ajuda a encontrar certezas e clarificar o caminho. Quando sabemos onde estamos, temos claro para onde queremos ir, nos dotamos dos recursos e estados ideais para implementar acções, quer a nível individual, quer numa equipa, é inevitável a potencialização dos resultados finais e a conquista do porto de destino.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training


Artigo previamente publicado na plataforma online Dinheiro Vivo

Génios na sua empresa


Imagine, por breves momentos, que recebe um telefonema do Albert Einstein a oferecer-se para trabalhar na sua empresa. O que lhe diz?


Alguns dos leitores acedem rapidamente a uma resposta: “Claro que sim”! Outras dizem: “Que interesse poderia ter um génio na sua empresa”? Existem, ainda, aqueles que gostariam de o conhecer e entender os motivos que poderiam ser tidos como relevantes para este invulgar interesse de fazer parte da sua empresa em particular.


Cada um destes pensamentos me parece, numa primeira análise, interessantes e me fazem, aceder a alguns padrões das empresas portuguesas.

Algumas organizações recusariam, pensando talvez que um génio olha muito pouco para rácios de produtividade. Outras organizações teriam que demarcar muito bem o campo de acção do génio para sentirem conforto com esta nova situação.

Finalmente, haveria empresas, as que da minha experiência enquanto observadora atingem maior sucesso, que avançariam para a gestão criativa enquanto componente essencial para o desenvolvimento da empresa.
Para esta reflexão recordo a teoria do escritor e filósofo Koestler.

Para este filósofo, a explosão criadora ocorre quando duas ou mais matrizes independentes interagem entre si – fenómeno denominado de bissociação, que consiste na conexão de níveis de experiência ou sistemas de referências. Uma nova ideia é assim construída na através da associação de diferentes campos não directamente relacionados com a área de partida. Esta teoria poderá ser chave para uma nova forma de olhar a Gestão de Recursos Humanos. O que poderia acontecer se a sua empresa tivesse em si pessoas que juntassem duas forças distintas, e as tornassem numa só? Que aliasse o saber à inovação, que aglomerasse lógica a sentimento, que criasse e seguisse novos caminhos “de fazer”, mais produtivos e estimulantes?

Eu já vi algumas empresas desejarem ser diferentes de todas as outras e a solicitarem aos seus colaboradores ideias/sugestões para ajudar a produzir melhores resultados. Esta parece-me uma excelente forma de sair da caixa. No entanto também não é anormal ver caixas acrílicas onde os colaboradores devem depositar as suas fantásticas ideias. Será que um génio consegue sempre colocar por escrito a sua ideia genial? É também, usual, algumas empresas segmentarem as suas ideias. Porém, e tendo em conta esta reflexão, será que o contabilista poderá dar uma boa ideia para a área comercial? Também não é anormal ver empresas pagarem dispendiosos estudos de mercado e mesmo assim desperdiçarem informação privilegiada dos seus colaboradores e também potenciais clientes.

Os génios são todos aqueles que conseguem olhar para as suas funções e responsabilidades com uma atitude crítica e de desenvolvimento pessoal e organizacional. Logo, imagine o que poderá fazer pela sua organização se permitir que os génios da sua organização criem novas formas de fazer, pensar, executar.

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Artigo previamente publicado na plataforma online Dinheiro Vivo

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