Pequenos pormenores, os passos para a excelência


Lia no outro dia, no blog do meu amigo Peter, que "o que custa é...começar!". Na generalidade o tema retratava a 'magia' de correr, os primeiros passos na corrida e como ultrapassar este desafio com uma fantástica e firme atitude; com este artigo alargo o âmbito a outros desportos.

Integrar uma nova actividade desportiva no dia a dia de uma pessoa pode ser algo 'sempre' desafiante. Este desafio pode ser mais radical e puxar para fora da zona de conforto ou transformá-lo num evento divertido e relativamente fácil de integrar.

Quando é divertido e fácil nem sequer chamamos de desafio, muito menos o consideramos como tal, no entanto quando é algo que leva a saltar para fora da zona de conforto é aí que se pode trabalhar uma nova abordagem de encarar a situação.

A técnica que sugiro é dar um novo significado às situações mais desafiantes, possibilitando expandir a zona de conforto e deixando então de ser um desafio.

Desconfio, no meu mapa mundo (na minha forma de ver as coisas), que quem inicia uma actividade desportiva, ou mesmo qualquer outra tarefa, com a atitude de "que o custa é..." pode ter realmente de fazer um esforço acrescido. Talvez esta possa ser alterada para uma atitude de "entusiasmo em relação a...", e a tarefa tornar-se mais fácil. Eu explico.
Neurologicamente, "custa" é logo à partida uma âncora de arrasto ou peso que pode ser largado. "Custa mesmo começar!" poderá ser descartado com uma atitude mais leve como: "Hoje estou mesmo entusiasmado em começar a...!" ou "Hoje é um belo dia para fazer..."

Na observação e contacto com os mais diversos tipos de atletas, já pude constatar que a mais pequena diferença desta atitude, é o suficiente para o que pode ser um treino "normal", ou mais uma "boa" prova, num treino "excepcional" ou mesmo numa prova "excelente".

E se hoje o pequeno peso do "custa" ainda reside na mente, com o hábito e a consistência, durante o treino este vai desaparecer.



É nos detalhes, nos pormenores, por vezes mais pequenos, que inicia o desvio da linha do grande atleta, da linha do atleta de excelência. Chamo-lhe o super poder dos detalhes ou pormenores.

Bons inícios, bons treinos, bons pormenores, boas resignificações...

Alexandre Caramez, Maratonista e Practitioner Programação Neurolinguística LT/ITA

O que não aprendi na escola


Num filme de Almodôvar um personagem diz: “ Somos tanto mais verdadeiros quanto mais próximos estamos dos nossos sonhos”. Pois é nesse estado, ser verdadeiro, que o Paulo gosta de estar.

Depois de formação em engenharia em Portugal e Dinamarca, fez carreira internacional na gestão de marketing e formação/coaching de vendas, numa multinacional, trabalhando e vivendo em vários países da Europa e América do sul.
Já em Portugal estudou PNL, é Master Practitioner, certificado pelo ITA de John Grinder e Coaching na Lifetraining, onde é formador e coach.


"Definitivamente há coisas que não aprendi na escola. Dessas coisas, muitas aprendi há muito pouco tempo, umas fui aprendendo sozinho com a experiencia da vida e a maioria aprendi com a sabedoria e a partilha das pessoas que me rodeiam.
Na escola gostava de ter aprendido a fazer perguntas pois davam muito valor às respostas. Aprendi com o tempo que se aprende com as perguntas muito mais do que com as respostas.

Gostava de ter aprendido a focar-me na estrutura dos assuntos mais do que nos seus conteúdos pois replicando estruturas tenho grandes probabilidades de replicar resultados.

Gostava de ter aprendido a dar e a receber feedback, a maioria das vezes o feedback eram as notas. Não aprendi que o feedback é a anulação do erro, é a forma de aprender o que não fazer ou como se pode fazer de outra maneira, obtendo provavelmente outros resultados.

Na escola não aprendi, e gostava de ter aprendido, quanto é importante aprender a reconhecer precocemente o que nos dá prazer, o que tem verdadeiro significado e ao mesmo tempo nos desafia. Gostava de ter aprendido a fazer as perguntas que me levariam a dar sentido e razão de ser às minhas escolhas, conhecer o meu propósito de vida.

Gostava de ter aprendido quanto é importante aprender a desenhar estruturalmente objectivos e logo de seguida a ligar-me emocionalmente a eles, liga-los a um propósito pessoal, dar-lhes sentido e razão de ser. Gostava de ter aprendido que com objectivos definidos os caminhos são mais claros. Não aprendi que o que nos afasta dos nossos objectivos são as “histórias” que contamos a nós mesmos…

Gostava de ter aprendido a focar-me no que realmente interessa, no que depende de mim e que isso é o caminho dos campeões. Gostava de ter aprendido que quando me foco no que não depende mim ou não controlo me faz perder energia.

Gostava de ter aprendido que uma “má” escolha é melhor do que uma não escolha. Aprendi muito mais tarde que aquilo que hoje pode parecer uma má escolha pode ser mais tarde avaliado como uma excelente escolha e vice-versa.
Não aprendi que posso condicionar/escolher o meu estado emocional potencializando comportamentos catalisadores de resultados desejados.
Gostava de ter aprendido a reconhecer as necessidades básicas dos outros em vez de os julgar ou fazer juízos de valor, classificar o bem e o mal, o certo e o errado, e que ao satisfazer essas necessidades iria ter mais facilmente a colaboração dessas pessoas.

Gostava de ter aprendido que é perigoso ter muitas certezas e que o que parece impossível é o que pode apenas demorar mais a acontecer.

A boa notícia é que tudo o que não se aprende na escola se pode aprender mais tarde.
A fantástica notícia é que posso partilhar tudo o que aprendi na escola e fora dela com o meu filho, com as outras pessoas e deixar que escolham o que, nas suas avaliações, lhes pode ser mais útil."

Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Artigo previamente publicado no blogue: http://www.oquenaoaprendinaescola.blogspot.com/

Check points para garantir o bom caminho



A três meses do final do ano, o que vão responder os seus colaboradores às perguntas:
• Estamos a ser eficazes e eficientes nos nossos resultados e planeamento?
• Estamos a otimizar o uso dos nossos recursos para o alcance das nossas metas?
• O que posso ainda fazer diferente para garantir resultados de sucesso?


Outubro pode ser uma excelente altura para medir resultados e redefinir estratégias, envolvendo e comprometendo as equipas nos seus planos de ação.
Nestes planos definem-se, atempadamente, os pequenos passos progressivos para o alcance das metas inicialmente estipuladas. Um fator diferenciador é ir medindo os seus resultados ao longo do processo. Por outras palavras: faça check points e garanta o bom caminho!



Um check point nada mais é que um indicador de proximidade ou afastamento dos objectivos previamente definidos no planeamento. Se cada pessoa fizer uma auto análise dos seus recursos e implementar ações para os adaptar às intenções organizacionais, os próximos 3 meses podem ser diferenciadores.

Check points individuais:
• Que recursos tenho disponíveis e vou manter ou aumentar - tudo o que o colaborador tem ativo e o ajuda a realizar os seus objetivos e tarefas com sucesso: foco, organização, conhecimento técnico
Que recursos me estão a ajudar a alcançar os meus objectivos? quais deles podem ser melhorados? como o vou fazer?

• Que recursos não tenho disponíveis e vou disponibilizar - tudo o que o colaborador pode adquirir e que o vai aproximar ainda mais de uma melhor performance: ex. motivação
Que recursos posso disponibilizar para maximizar os meus resultados? o que posso fazer para disponibilizar este recurso?

• Que recursos vou evitar - tudo o que pode estar a impedir o colaborador de ter bons resultados: ex. má gestão de tempo
Que recursos podem estar a afastar-me dos meus resultados? que recursos preciso ter disponiveis ao invés desses?

Quando rentabilizamos os recursos que já temos disponíveis, quando reflectimos sobre os recursos que podem estar em falta ou que podem ser maximizados e evitamos tudo aquilo que nos está a impedir de ter sucesso, transformamos pessoas e
organizações em entidades eficientes e eficazes.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Pare, escute e olhe


“Estivemos próximos de marcar o primeiro e sofremos um golo no contra-ataque. Mantivemo-nos focados e partimos para cima deles para conseguir o empate quando, num lance dividido na nossa grande área, o arbitro assinalou penálti. 2-0! O jogo estava perdido...”
Este relato na primeira pessoa, de um conhecido jogador de futebol, exemplifica quase na perfeição a atitude mental que afecta inúmeras pessoas neste ultimo trimestre do ano.

Os objetivos foram normalmente definidos em Janeiro e 9 meses depois conseguimos já ter uma boa percepção se estão próximos de se cumprirem ou não. Esta avaliação propicia duas situações específicas e antagónicas que nos desmotivam no dia-a-dia.
Se percebermos que o objetivo já está quase atingido tendemos a baixar os níveis de concentração e foco, pois é quase garantido que o atingimos, baixando o nosso rendimento.

Por outro lado, se o objetivo está demasiado distante, desanimamos pois achamos que é impossível e perdendo a crença que podemos conseguir, agimos de acordo com a de não atingir, o que automaticamente prejudica a performance individual.
Uma solução para estes cenários é a reavaliação da meta e posterior redefinição, tendo em atenção fatores como tempo restante, recursos disponíveis, ajuda possível e aprendizagens passadas a serem utilizadas.


O momento de revisão das metas pode ser uma oportunidade fantástica para nos (re)motivarmos a conseguir chegar mais longe e deve fazer parte do processo natural de medição do nosso progresso.

Como diria Peter Drucker: “Se não pode ser medido, não pode ser gerido.”

Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

O que funciona, nas empresas?


Muitas das empresas portuguesas e no mundo, estão neste momento a olhar para os seus scorecards e a definir estratégias para o último trimestre de 2011. Projectos e acções que se querem assertivas, pois a margem para erro pode não existir. Uma decisão que se revele pouco eficaz poderá colocar em causa todo um ano de trabalho e sabemos que podemos colocar em causa, também, os anos vindouros.

Assim, em reuniões e nos corredores de cada uma destas organizações as perguntas pairam: O que podemos fazer? O que funcionará? O que fará com que alcancemos os resultados propostos para o ano?
Parto da noção que a força e pertinência das perguntas é mais eficaz que de facto as respostas encontradas. Desta forma podemos promover perguntas melhores ...ou piores nas organizações.
Existe sempre a possibilidade de responsabilizar a conjuntura, a concorrência, os clientes, etc., e todas estas circunstâncias têm a probabilidade de lá estar até ao final do ano. Logo, fazer isto, colocar-se ao que chamamos em efeito não altera nada à nossa volta. Colocar-nos em causa é a melhor opção, e será por exemplo fazer melhores perguntas, tal como esta: "O que é que nós fizemos?"

A noção que cada organização é responsável pelos seus resultados, é uma noção que por vezes magoa e também é aquela que cria mais diferenciação e valor acrescentado à organização.
"O que fizemos para ter este resultado agora?"

Através desta pergunta poderá encontrar as mais variadas respostas. A menos interessante será "Tudo!". Com um pequeno trabalho de benchmarking, tenho a certeza que descobrirá outras empresas e organizações, a fazerem coisas que a sua empresa não pensou, não fez. Sim, pode ter sido uma opção e se continuar a procurar, poderá encontrar uma que seria mesmo ideal ter aplicado na sua! O facto de não o ter feito significa que o seu resultado é o fracasso? Não, se escolher fazer melhor agora.

O pressuposto exaltado pela programação neurolinguística ”Não existe fracasso, apenas feedback“ desenvolve a noção de desenvolvimento, de melhoria. Só será feedback se a informação do passado lhe servir para melhorar o seu futuro, caso contrário será sim uma falha no percurso.

Tem quase três meses para possibilitar à sua empresa obter os objectivos definidos. Assim, aproveite para desenvolver ou recuperar esta noção de melhoria, de feedback. Pergunte-se o que fez e o que não resultou como esperava e liste o que não esteve lá: o resultado final; falhas técnicas; recursos humanos; logística, etc. Nessa lista, provavelmente, está o que terá que acrescentar ou garantir que acontece nos projectos futuros para que cada mais os seus resultados estejam presentes e de forma recorrente.
Entregue à sua empresa a oportunidade de aprender e melhorar. Pratique o feedback!

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

Como faz para VIBRAR?


Muitas vezes vejo ou ouço falar de pessoas que não estão motivadas, lhes falta a energia (que é precisa), não estão com boa vibração.

Ao ler este texto talvez lembre alguém que conhece… Mas qual é a vibração certa? Aquela que a liderança tem expectativa de ver? A vibração que a pessoa sente ao ajudá-la a concretizar a tarefa? E o que poderá levar alguém a não disponibilizar essa vibração e energia na execução da tarefa?

Recordo uma vez ter visto um rapaz às cavalitas do pai a ver uma dramatização medieval e… como aquele vibrava! Com dentes e punhos cerrados nalguns momentos, com olhos bem abertos noutros, com risos e sorrisos, com uma energia, satisfação e motivação que raras vezes vejo alguém ter a fazer algo. Tal como propõe a PNL, acredito que tal derivava do pensamento e forma como ele usava o corpo.

Importa então encontrar o mindset e uma postura que permitam um estado interno potenciador. A proposta que lhe faço é:

Em vez de vacilar quanto ao que quer, na decisão, na acção, na atitude, passe a Ver claramente dentro de si o que deseja que aconteça.

Em vez de permitir um “infectar” do ambiente em seu redor, Interesse-se sobre o que está à sua volta, informe-se, observe bem como acontece.

Em vez de consentir um bloquear de objectivos, de alternativas, Balize muito bem o que quer, escrevendo e visualizando como vai ser quando alcançar o que quer.

Em vez de entrar em estados de stress consigo ou com outros, Ria, promova diversão em vários momentos, procure novas perspectivas sobre o mesmo assunto, afecte positivamente o contexto ao longo do caminho para o objectivo.

Em vez de se afunilar a visão do que pode vir a ser, Agradeça por aquilo que já se tem ou se fez, pelos resultados existentes (os maus permitir-lhe-ão descobrir o que pode melhorar), enquanto age para obter melhor.

Em vez de se cair num recordar saudosista do que já foi ou aconteceu de bom, ou do tipo de pensamentos “se tivesse feito da outra forma…”, “se tivesse dito aquilo naquele dia…”, Refina o processo, reoriente a atenção e a acção ao longo do caminho para o objectivo.

Faça VIBRAR e ajude outros a VIBRAR. Após ver o que obtém, veja o que pode melhorar ou fazer diferente na forma como fez.

João Ricardo Pombeiro, coach, formador da LIFE Training na área comportamental

Arte de se liderar ... a si próprio!


Há muitos anos que um dos temas de eleição da formação para executivos é a liderança.

Progressivamente, o interesse pela temática foi-se alargando a muitas outras pessoas, proliferando os cursos, teorias, abordagens e literatura sobre a nobre arte de liderar.

Neste artigo, gostaria de lhe apresentar uma visão mais intimista e poderosa da liderança, mostrando-lhe um caminho baseado na auto-liderança. Chamo-lhe neuroliderança, com a intenção de colocar o foco do leitor no seu próprio sistema neurológico, ou seja, em si mesmo! Numa abordagem mais superficial da liderança, podemos discutir estratégias de comunicação, táticas de intervenção, processos de tomada de decisão, técnicas de gestão. Quando aumentamos a profundidade da análise, acederemos a uma galeria de estados emocionais, utilização da fisiologia, padrões de pensamento, filtros mentais, etc. E é precisamente aqui, acredito eu, que começa a mais apaixonante aventura de cada um na descoberta do seu próprio processo de liderança.

Em pleno século XXI, encontro ainda muitas pessoas que têm dificuldade em descrever com exatidão os seus relacionamentos (incluindo os profissionais) e em desenhar estratégias de sucesso para melhorarem os seus resultados. Por vezes procuram no exterior a resposta para as suas interrogações, buscando nos gurus e escolas de pensamento de gestão as fórmulas secretas para se imporem como líderes. Quando começam, por oposição, a explorar o seu interior descobrem que podem aprender a gerar e gerir os estados emocionais que lhes vão permitir tornarem-se eficientes líderes de si próprios e assim, pela via do exemplo e inspiração, também influentes líderes dos contextos em que se movimentam.

Se esta abordagem lhe está a parecer, caro leitor, sobretudo abstrata… então está cem por cento correto. É que as respostas à pergunta "o que devo fazer para me tornar um excelente líder" vão depender da especificidade do contexto. Agora a resposta à pergunta "como me posso tornar um líder excelente", essa está totalmente ligada à gestão do seu sistema, à capacidade de gerar pensamentos e de usar o seu corpo de forma positiva para gerar emoções poderosas. Bem-vindo ao mundo da neuroliderança, em que aprenderá também a fazer isto dentro do contexto da gestão de equipas e do desenvolvimento das organizações. Melhores pessoas, melhores organizações, melhores resultados são o objetivo desta abordagem.

Usando os mais recentes estudos na área de comportamento, o desenvolvimento da neuroliderança vai provavelmente permitir-lhe perceber os seus próprios processos de decisão, melhorar a comunicação e usar mais eficazmente os seus próprios recursos. Pessoalmente, acompanhei já milhares de pessoas na adoção de alguns destes princípios nas suas vidas pessoais e profissionais, pelo que sou um natural adepto desta poderosa abordagem que parte do individuo para a sociedade, do líder para a equipa. Independentemente da sua função e papel social, torne-se um líder, utilizando eficazmente os seus recursos para se tornar na melhor versão de si próprio. Torne-se um neurolíder! Até onde acha que pode chegar? Qual o máximo impacto positivo que acredita poder ter?

Para o fazer vai ter que aprender a definir com clareza os seus objetivos e intenções, apurar a capacidade de observação e manifestar flexibilidade comportamental. Quem ganha com isto? O leitor, para começar. E também os coletivos de que faz parte e que beneficiam da existência de comportamentos adequados de liderança pessoal: a família, a equipa, a empresa. Consegue imaginar como será uma nação em que abundam os exemplos de líderes esclarecidos, comprometidos e eficientes? Eu consigo e vibro com a ideia!


Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training

Artigo previamente publicado no Jornal de Negócios

Serviços LIFE inovadores para empresas ainda em 2011

A LIFE Training continua a criar impacto no mercado da formação. Lançou agora uma campanha de novos serviços direccionados a empresas. Com a máxima “Inspirando decisões apaixonadas”, inspira lideres a focarem-se no essencial, ajuda a reforçar laços dentro das equipas e envolve participantes na ideia do poder pessoal e da auto-motivação, agora com programas que representam uma lufada de ar fresco no segmento a que se dedica.

Constituiu programas de Team building que envolvem agentes secretos, “filmes” e estrelas de cinema ou os “jogos” da vida profissional. As palestras, especialmente conduzidas por Pedro Vieira, mostram de forma simples e prática aos participantes como se motivar, como liderar e se auto-liderar ou ainda como alcançar resultados com o modelo da Programação Neuro Linguística.

“LIFE Energy” ou Energia para a vida na empresa é também outro serviço disponibilizado. O espectáculo aliado à palestra abarca os temas fulcrais definidos para o encontro e permite aos participantes apreender conteúdos com muita diversão. O conceito, importado do projecto de contribuição LIFE Energy - que reuniu no passado mês de Abril 2500 pessoas no Coliseu e cuja receita reverteu para a AMI -, é agora disponibilizado nas empresas.

Com algumas das maiores empresas portuguesas a fazer parte da sua carteira de clientes, a LIFE Training inspira e auto inspira-se a continuar na vanguarda, criando e apostando naquilo em que acredita: em ser e fazer mais e melhor. Desta forma, apoia os seus clientes a chegar onde quiserem, sempre apostando no grande pilar das empresas: as Pessoas.


Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training

WEBINAR Gratuito Neuroestratégias 2011: dicas práticas de PNL para gerar melhores resultados!

A LIFE Training vai ministrar o seu 1º webinar sobre PNL, dia 12 de Setembro, às 21h!
Inscreva-se, asssegurando o seu lugar (os lugares são limitados) através deste link:
https://www3.gotomeeting.com/register/900557470

Descrição:
O mundo muda, as circunstâncias alteram-se... Como lidar com tudo isto? Como gerir emoções e gerar resultados?

Formador: Pedro Vieira (Trainer de Programação Neuro Linguística, autor e palestrante) vai mostrar-lhe de forma rápida como usar dicas práticas de PNL para levar a sua vida para o próximo nível. Para usufruir deste webinar de 60 minutos, totalmente gratuito, só precisa de... se inscrever agora!

Tema: Neuroestratégias 2011: Dicas práticas de PNL para gerar melhores resultados!
Data: Segunda-feira, 12 Setembro, 2011
Hora: 21:00 - 22:00 BST

Depois de se registar, vai receber um email de confirmação com a informação sobre como aceder ao Webinar (um email em inglês).

Requisitos
Computador PC
Sistemas compatíveis: Windows® 7, Vista, XP ou 2003 Server
Ou
Macintosh®
Sistema: Mac OS® X 10.5 ou mais recente

Os lugares são limitados.
Reserve o seu lugar no Webinar agora, clicando aqui:
https://www3.gotomeeting.com/register/900557470


Qualquer questão, envie email para beatriz.costa@lifetraining.com.pt

Até breve!

Luta "contra"... ou a favor?

Um destes dias o bastonário da ordem dos médicos propôs um imposto sobre os alimentos que supostamente, na opinião dos médicos, são nocivos a saúde.

Seguindo apenas a estrutura deste pensamento o bastonário está a fazer algo que muitas vezes observo noutras “lutas contra” tais como o tabaco, o álcool ou até as touradas. Ele foca-se no que não quer e castiga quem o quer.

Acredito que se a estrutura fosse diferente, como focar-se no que quer, promover o propósito, definir objectivos e planificar planos de acção, os resultados seriam mais eficientes e mesmo mais eficazes. Neste caso, o bastonário explicaria a vantagens de comer melhor, quais os objectivos a atingir com esta melhoria na alimentação e quais as ideias, como fazer, acções que poderiam ser promovidas. Penso por exemplo em aulas de nutrição, opções vegetarianas ou mesmo alteração dos menus vigentes nas nossas escolas habituando assim os miúdos a comer melhor.

Tenho alguma dificuldade em ligar-me a movimentos que têm como estrutura de pensamento a “luta contra” em vez de escolherem a promoção do que realmente querem e manifestarem as suas ideias nessa mesma promoção.
A nossa atenção está normalmente naquilo em que estamos focados.

Em que queremos estar focados?
Na luta contra o alcoolismo e fast food ou na promoção da alimentação racional?
Na luta contra as touradas ou na promoção da defesa dos animais?
NA luta contra o cancro ou na promoção da investigação e rastreio precoce do cancro?
NA luta contra o tabaco ou na promoção de respirar um ar de qualidade?

Estou convencido que a qualidade da nossa vida está ligada à qualidade das nossas perguntas e do foco na emoção que queremos sentir quando as formulamos.



Paulo Espírito Santo, Coach e formador LIFE Training

Comunicação: mude as suas palavras, mude a sua vida

Muito se tem escrito, estudado, questionado: Afinal, qual a importância das palavras? São apenas sons estruturados a que damos determinados significados? Estão "hard-wired" no nosso cérebro? Têm significado pessoal ou social?

Gostava que por uns instantes, imaginasse o seguinte:
Uma palavra é uma espécie de "password" para uma determinada zona do cérebro. De acordo com a palavra que diz, ouve ou pensa, o seu cérebro abre essa zona do cérebro. Lá dentro tem acesso, através de poderosos algoritmos, a toda a informação relacionada com essa palavra. De acordo com o contexto e com o valor emocional de cada uma das potenciais opções, escolhe o que trazer de volta antes de fechar essa zona e passar à seguinte.

Se alguém falar com um tom irónico, o seu cérebro tenderá a selecionar significados de acordo com esse contexto.
Se alguém usar o nome de uma pessoa que ame, apesar do contexto não ser ligado a essa pessoa, poderá ter uma lembrança súbita dessa pessoa (pelo valor emocional elevado).

Este fenómeno faz com que as palavras tenham um poder enorme. Com as suas palavras dirige momentaneamente o seu sistema e o dos outros. Há quem perceba isto e dedique anos da sua vida a aprimorar a forma como fala e escreve, para que possa obter máximo poder influenciador. Há quem não perceba isto e fale e escreva de forma menos intencional ("mais pura e menos filtrada" poderia alguém dizer; "menos responsável e eficiente", acrescentaria eu!)

Em algumas palestras faço uma pequena brincadeira dizendo que às vezes, "em vez de falarmos sobre o que queremos e não falarmos sobre o que não queremos, falamos sobre o que não queremos e não falamos sobre o que queremos".

Aquilo sobre que quero falar é sobre a sua comunicação e sobre como pode melhorar TODOS os seus resultados, aprendendo umas simples dezenas de técnicas e truques linguísticos que o/a ajudarão a ser mais consistente, eficiente e intencional. Acredito de tal forma nisto, por ter assistido a tantos "milagres" de transformação com base na alteração das palavras, que estou disposto a afirmar que ...se mudar as suas palavras, muda a sua vida!

Saudações neuroestratégicas!

PS. Em breve lanço novidades sobre uma forma simples e acessível de aprender estas técnicas. Fique atento/a!

Pedro Vieira, CEO, Formador, Palestrante e Master Trainer em PNL da LIFE Training

*Artigo previamente disponibilizado no blogue de Pedro Vieira

Mestres na arte de viver

“Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se a trabalhar ou a divertir-se. Ele acredita que está sempre a fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.
Domenico de Masi, em "O Ócio Criativo"

No conforto do meu sofá, aproveitando alguns dos dias intermitentemente cinzentos, (o que é bom porque queria escrever este artigo), a questão que me assolou em vários momentos das minhas férias foi: Será que as pessoas se divertem nas férias, neste período marcado em agenda, supostamente para tal? Ou será que algumas destas pessoas se divertem muito durante o ano, e este é apenas um momento para estar com a família e amigos, e claro dar continuidade à diversão?

Monica Aiub, filosofa Brasileira e especializada em Filosofia Clínica. Apresenta, através da sua experiência com milhares de pessoas, a noção que estão pelo menos dois "relógios" presentes no nosso dia-a-dia:
O Relógio Moral, que numa sociedade capitalista mede o tempo pelo que conseguimos produzir em cada momento, a noção de tempos e métodos, a medição da execução de tarefas para atingir a produtividade máxima. O trabalho para muitas pessoas é avaliado através da contagem de quantos relatórios escreve, quantos clientes atende ou visita, quantos € traz para a empresa.

O Relógio Interno controla o que fizemos ou não fizemos. Este “relógio” dá-nos internamente a sensação que devíamos ter tido determinado código de conduta. Por exemplo, aquela sensação de quem está de férias e, de repente, anseia voltar a ter coisas para se ocupar. Só que este “ocupar-se” deve dar a noção de utilidade e a diversão “ainda” não é útil enquanto sensação interna, segundo crenças socialmente aceites como correctas.

E, afinal, a diversão é útil em algum momento? Pois, talvez a questão seja mesmo essa: até que ponto a diversão é útil, produz resultados e até altera resultados? Ou o grande segredo está em controlar, contar, medir?

Cada vez mais são os autores que acreditam na diversão como escolha de estados emocionais potenciadores. Fisiologicamente, já um simples sorriso é altamente diferenciador para aqueles que buscam mais e melhores resultados.

Maci, sociólogo Italiano, defende o ócio criativo como forma de romper com a dissociação existente entre trabalho, lazer, conhecimento, realização. “É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria; o sexo para produzir prazer; a família para produzir solidariedade, etc.”

Desta forma, existem mesmo pessoas que dedicam os seus dias a fazer com que eles sejam equilibrados, sejam interessantes e além disso produzam resultados. Tudo isto alcançado através do treino do ócio criativo. Onde encontramos espaço para executar tarefas e para sentir emoções, vivenciando-as. Quando vivemos cada momento, sentindo com entusiasmo, a produção de qualquer coisa (até pode ser o relatório para o chefe) vai mais provavelmente ter um valor acrescentado. Porque assim facilmente surge uma nova ideia, um input diferenciador, original.

Assim, aproveite os períodos de vida para se divertir, para treinar o riso (rindo muito) para que os próximos meses sejam mais equilibrados e leve destas férias, além das boas recordações, uma grande aprendizagem… ser um ocioso criativo!

Lígia Ramos, empreendedora, criativa, formadora da LIFE Training e especialista em GRH

O estranho Síndrome "Quero Muito Regressar Ao Trabalho"

Quais dos seguintes comentários lhe são mais familiares nesta época?
"As férias foram óptimas mas o que é bom acaba depressa, agora ter que voltar ao trabalho é que custa."
"Estou mesmo a precisar de descansar, ainda não tive férias, já nem consigo trabalhar direito."
"As minhas férias foram espectaculares e estou mortinho por voltar a trabalhar, sofro do síndrome ‘Quero Muito Regressar ao Trabalho’."

Esta 3ª opção quase parece uma utopia, um pensamento incongruente para quem regressa de férias, e apesar de há uns tempos atrás ter lido um artigo num Jornal que dizia: "Todas as pessoas sofrem de síndrome pós férias", prefiro acreditar que o impacto de volta das férias também pode ser positivo!

Deixo aqui algumas dicas para usar as férias positivamente no regresso ao trabalho:

Avalie o seu nível de satisfação no trabalho.
O nível de satisfação, realização pessoal e gratificação no trabalho tem um forte impacto no regresso de férias. Estudos nesta área demonstram que pessoas que exercem actividades não desejadas, têm mais dificuldade em regressar ao trabalho após férias.

• Mantenha rotinas saudáveis de convívio e lazer.
A maior parte das pessoas "vinga-se" nas férias e nos fins-de-semana (daí o síndrome de domingo à noite) fazendo aquilo que diariamente não faz: altera hábitos de sono, opta por excessos, tem actividades lúdicas e de lazer pontuais. Quanto maior for a discrepância entre o que faz quando está de férias e quando está a trabalhar, maior será o impacto negativo no regresso ao trabalho. Quando regressar de férias lembre-se de manter alguns destes hábitos e fazer adaptações progressivas. Dê algum espaço de tempo entre o regresso de férias e o retorno ao trabalho para encontrar equilíbrio.

• Invista os seus pensamentos e energia no que lhe dá mais prazer e o motiva
A maioria das pessoas após as férias vêm revigorada e com boas energias. Quando regressa começa a pensar nos desafios e nos problemas e no que não gosta e tem que fazer. Tudo isso cria impacto negativo no seu estado emocional. Imagine que pega na sua energia e pergunta antes: Como posso usar este estado positivo pós férias para tornar o meu regresso ao trabalho diferenciador? O que posso fazer para continuar a sentir-me bem?

• Utilize a sua aprazível fisiologia de pós férias para criar impacto
Quase que podemos dizer que existe uma imagem pós férias, as pessoas parece que ficam mais “bonitas”, revigoradas, sorridentes. Aproveite essa imagem e mantenha-a o máximo de tempo possível. Pode ser muito motivador ouvir que estamos com um óptimo aspecto e que as férias nos fizeram bem. E sorria, ao fim ao cabo teve umas merecidas férias!

E como diz Einstein, "tudo é relativo" e voltar de férias nem é bom nem é mau, tudo vai depender da forma como encara isso e de como utiliza a sua nova energia pós férias para abraçar o seu dia dia com inspiração.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Colocas "magia" na tua prática desportiva?

Enquanto desportista, é óptimo verificar que cada vez mais a prática desportiva é algo que se está a enraizar no dia-a-dia das pessoas. Seja esta andar ao ar livre, andar de bicicleta, correr, frequentar ginásio...

Observo, hoje em dia no desporto (de alto rendimento ou amador), a importância da inclusão do treino mental coordenado no treino físico das pessoas e/ou dos atletas. Está ao alcance da maioria das pessoas e algumas já usufruem amplamente desta escolha, coordenando muito bem ambos os treinos.
Tenho tido a oportunidade de conviver e treinar com bastantes atletas amadores e alguns de alto rendimento. E constato que o 'Coaching Desportivo' é importante - poderei afirmar quase de senso comum -, e a utilização de ferramentas da Programação Neuro linguística são, no meu ponto de vista, muito úteis quanto à evolução física, na qualidade principal da melhoria dos estados interno, anímico, psíquico.

Desde o desbloqueio de crenças limitadoras, ao alívio de stress competitivo, passando pelo aumento de performance e concentração (em treino e em provas) e até mesmo na aceleração da recuperação de lesões são apenas alguns dos momentos de vi acontecer.
Estou certo, que tal como nos treinos físicos, a congruência e consistência da "neuroestratégia" adaptada a cada individuo/atleta pode ser devidamente acompanhada e treinada rumo a um maior rendimento pessoal.

Se para um atleta amador o prazer de correr é o centro de acção, este pode ser potenciado a níveis incríveis; num atleta de alto rendimento, alguns dos processos podem ser a diferença entre ser campeão ou ser apenas mais um excelente atleta – neste caso, o foco no caminho para a excelência é onde acontece a "magia".
Como li certa vez, "a excelência não é um objectivo, é o caminho..." e se este for mais divertido, mais cativante, mais inspirador, mais "mágico"... porque não começar agora?

Alexandre Caramez, Maratonista e Practitioner PNL LT/ITA

Férias todo o ano

"Finalmente chegaram as férias!"
Nesta altura do ano esta expressão é dita por pessoas de todo o mundo que largam os seus empregos por uns dias e desfrutam de atividades diferentes, e experiências diferentes em locais diferentes dos habituais. Quando regressam ao trabalho, muitas vezes sentem-se mais energizadas e prontas para lidar com os desafios do dia-a-dia. A questão é que este "estado de graça" tende a durar pouco e muito em breve se pensa e sonha novamente com aquelas duas semanas a viajar pela Europa ou sentado à "sombra da bananeira".

Os profissionais de maior sucesso que conheço tem uma outra forma de encarar a realidade laboral e de lazer que lhes permite altos níveis de concentração, foco e performance ao longo do ano, mantendo tambem a diversão e excitação. Deixo-vos algumas dicas que recolhi ao ajudar estas pessoas a obterem melhores resultados e que podem ser aplicadas à generalidade das profissões.

1. Tenha paixão pelo seu trabalho.
Se está numa profissão/emprego que desgosta, então é bem mais difícil ter energia e obter altos resultados. Se não pode/quer mudar de profissão para algo que seja mesmo o que o inspira e motiva, encontre algo dentro deste emprego que o apaixone. Pode ser o contacto com outras pessoas ou a paz de estar mais isolado, pode ser s desafios constantes ou a certeza das mesmas rotinas, pode ser a equipa com quem atinge vitórias ou as aprendizagens que retira dos conflitos que enfrenta, etc. Encontre algo que o leve a sorrir quando pensa no trabalho e a energia crescerá dentro de si.

2. Use bem o tempo fora do trabalho.
Em vez de se entregar aos prazeres da televisão quando chega a casa, experimente variar as atividades. Desporto, passear depois jantar, brincar com os miúdos, ajudar-los a fazer os trabalhos, ler um livro, etc., são apenas alguns exemplos que mediante as disponibilidades horárias e físicas podem ajudar a quebrar as rotinas e adicionar energia aos dias.

3. Mime-se.
Todos os meses faça algo por si ou caso possua um, pelo relacionamento conjugal. Uma massagem, um fim de semana fora, um jantar num local diferente, um passeio mais prolongado... Crie estas experiências que ajudarão a mostrar a si mesmo que há tempo para tudo, especialmente para se premiar. Estes mimos funcionam muitas vezes como ótimos retemperadores da nossa energia. E nunca se sabe o que pode acontecer quando usufruímos de novas experiências!

4. Estimule-se mentalmente.
Aprender e crescer são características essenciais da nossa natureza para aumentarmos a nossa satisfação global enquanto seres humanos. Aprenda novas línguas, leia livros de matérias que se interesse, aumente a sua cultura geral e verá que essa energia se traduzirá em melhores performances mentais …também no trabalho.

É tão simples incluirmos algumas destas dicas no nosso dia como queixarmo-nos que não temos tempo para isso. Qual a sua escolha?


Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com

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